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33% acham senadores mais preparados para julgar impeachment

A avaliação de um eventual governo de Michel Temer é ruim para a maioria dos entrevistados

Senado: de acordo com a pesquisa, 25% acham que senadores são tão preparados quanto deputados (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2016 às 09h54.

Uma pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada hoje (30) informa que 33% dos brasileiros consideram que os senadores são mais bem preparados do que os deputados para avaliar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com a pesquisa, 25% acham que senadores são tão preparados quanto deputados, 22% acham que nenhum dos dois estão preparados, 7% acham os senadores menos preparados e 14% não quiseram opinar.

Uma comissão do Senado está analisando a admissibilidade da abertura do processo de impeachment na Casa. O processo precisa ser votado na comissão e no Plenário do Senado antes de ser aberto e Dilma ser otificada e afastada do cargo por 180 dias para sua defesa.

A pesquisa foi encomendada pela CUT para avaliar como está sendo conduzido o processo de pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Congresso. A pesquisa foi feita entre os dias 27 e 28 de abril e foram entrevistadas 1.523 pessoas em 97 municípios de quase todos os estados e do Distrito Federal. O único estado que não foi pesquisado foi Roraima.

A grande maioria dos entrevistados (70%) acredita que o Senado vai aprovar o impeachment. Apenas 20% acreditam em um resultado positivo para a presidenta Dilma Rousseff.

Para 61% dos entrevistados, a melhor alternativa para o Brasil no caso de um impeachment da presidenta é a realização de eleições diretas este ano. Para 21%, o melhor seria Dilma permanecer no cargo, 11% acham que é melhor Temer assumir e 7% não souberam responder.

Governo Temer

A avaliação de um eventual governo de Michel Temer é ruim para a maioria dos entrevistados. A avaliação negativa de Temer aumentou de 61% para 62% em comparação à pesquisa anterior, feita entre os dias 9 e 12 de abril.

O aumento está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2%. O percentual dos que consideram que o impeachment não é a melhor solução para o país aumentou de 58% para 66%, também em relação à pesquisa anterior.

Para 32% dos entrevistados, o Brasil vai piorar se Michel Temer assumir a presidência, 29% acreditam que o desemprego vai aumentar, 34% acreditam em piora nos programas sociais e 32% crêem que háverá perda nos direitos trabalhistas.

Em relação a desemprego, programas sociais e direitos trabalhistas, 33% acreditam que nada vai mudar se ocorrer o impeachment de Dilma, 36% acham que nada vai mudar em relação ao desemprego e aos programas sociais e 35% em relação aos direitos trabalhistas

Os que acreditam em melhora em um eventual governo Temer são 29% em relação a desemprego, 19% no caso dos programas sociais e 21% nos direitos dos trabalhadores. Para os entrevistados, 25% acreditam que o Brasil estará melhor em um eventual governo do atual ex-presidente.

A pesquisa também avaliou o desempenho dos deputados na sessão do dia 17 abril, quando foi aprovada a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta.

Segundo o Vox Populi, 56% reprovou o comportamento dos deputados, considerando-o ruim ou péssimo.  Apenas 15% consideraram bom ou ótimo.

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Uma pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada hoje (30) informa que 33% dos brasileiros consideram que os senadores são mais bem preparados do que os deputados para avaliar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com a pesquisa, 25% acham que senadores são tão preparados quanto deputados, 22% acham que nenhum dos dois estão preparados, 7% acham os senadores menos preparados e 14% não quiseram opinar.

Uma comissão do Senado está analisando a admissibilidade da abertura do processo de impeachment na Casa. O processo precisa ser votado na comissão e no Plenário do Senado antes de ser aberto e Dilma ser otificada e afastada do cargo por 180 dias para sua defesa.

A pesquisa foi encomendada pela CUT para avaliar como está sendo conduzido o processo de pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Congresso. A pesquisa foi feita entre os dias 27 e 28 de abril e foram entrevistadas 1.523 pessoas em 97 municípios de quase todos os estados e do Distrito Federal. O único estado que não foi pesquisado foi Roraima.

A grande maioria dos entrevistados (70%) acredita que o Senado vai aprovar o impeachment. Apenas 20% acreditam em um resultado positivo para a presidenta Dilma Rousseff.

Para 61% dos entrevistados, a melhor alternativa para o Brasil no caso de um impeachment da presidenta é a realização de eleições diretas este ano. Para 21%, o melhor seria Dilma permanecer no cargo, 11% acham que é melhor Temer assumir e 7% não souberam responder.

Governo Temer

A avaliação de um eventual governo de Michel Temer é ruim para a maioria dos entrevistados. A avaliação negativa de Temer aumentou de 61% para 62% em comparação à pesquisa anterior, feita entre os dias 9 e 12 de abril.

O aumento está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2%. O percentual dos que consideram que o impeachment não é a melhor solução para o país aumentou de 58% para 66%, também em relação à pesquisa anterior.

Para 32% dos entrevistados, o Brasil vai piorar se Michel Temer assumir a presidência, 29% acreditam que o desemprego vai aumentar, 34% acreditam em piora nos programas sociais e 32% crêem que háverá perda nos direitos trabalhistas.

Em relação a desemprego, programas sociais e direitos trabalhistas, 33% acreditam que nada vai mudar se ocorrer o impeachment de Dilma, 36% acham que nada vai mudar em relação ao desemprego e aos programas sociais e 35% em relação aos direitos trabalhistas

Os que acreditam em melhora em um eventual governo Temer são 29% em relação a desemprego, 19% no caso dos programas sociais e 21% nos direitos dos trabalhadores. Para os entrevistados, 25% acreditam que o Brasil estará melhor em um eventual governo do atual ex-presidente.

A pesquisa também avaliou o desempenho dos deputados na sessão do dia 17 abril, quando foi aprovada a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta.

Segundo o Vox Populi, 56% reprovou o comportamento dos deputados, considerando-o ruim ou péssimo.  Apenas 15% consideraram bom ou ótimo.

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