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Ponte Preta registra marcas, hino e mascotes

Diretoria quer evitar o uso inapropriado das principais imagens ligadas ao clube

Ponte Preta (Reprodução/Instagram)
Ponte Preta (Reprodução/Instagram)
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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 17 de agosto de 2017 às, 16h26.

Se nos gramados a Ponte Preta conta com o vice-campeonato do Paulistão e está nas oitavas de final da Copa Sul-Americana, fora das quatro linhas o trabalho é para valorizar ainda mais os símbolos ponte-pretanos. E foi pensando nisso que a agremiação concluiu o processo de registro de suas marcas. A partir de agora, apenas a Ponte Preta pode utilizar suas marcas e nomes. Assim, quem desejar usar qualquer símbolo do clube precisa ter uma autorização prévia ou será impedido, podendo sofrer penas legais.

Os registros também garantem, por exemplo, a exclusividade da agremiação em utilizar o nome Ponte Preta no comércio e na representação de produtos. “Se um time não tem o registro de suas marcas, não tem como se defender, a instituição fica sujeita a qualquer um utilizando seu nome e suas criações. Por isso, registramos tudo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, responsável pela oficialização de marcas e patentes no Brasil. A ideia é não deixar espaço para ações paralelas. Registramos não apenas os nomes e tipos de serviços associados a eles, como também as imagens, brasões e logotipos da Ponte, PonTV, Loja da Macaca, TC10+, Torcedor Camisa 10, Escolinhas de Futebol”, afirmou o presidente da Macaca, Vanderlei Pereira.

A Ponte Preta também aproveitou para registar os direitos autorais dos personagens da família Macaca (gorila, macaca e filhotes), na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e os direitos sobre o Hino do clube (com letra e partitura), na Biblioteca Nacional. “Para muita gente, isso pode até parecer um preciosismo ou uma burocracia. Na realidade, é uma obrigação do clube proteger seu patrimônio. Muitos times de futebol sofrem com o uso inadequado e ilegal de seus nomes e suas marcas e têm problemas aumentados de maneira exponencial simplesmente porque nunca pensaram em fazer tal registro. Aqui, não teremos mais este risco”, declarou Pereira.