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Novo celular da Realme com câmera de 108 megapixels esquenta competição

A Realme está entre as empresas que mais cresceram no mercado de smartphones nos últimos anos

Realme 8 Pro: smartphone tem câmera de 108 megapixels (Realme/Divulgação)

Realme 8 Pro: smartphone tem câmera de 108 megapixels (Realme/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 2 de março de 2021 às 17h50.

Última atualização em 2 de março de 2021 às 20h42.

A fabricante chinesa Realme anunciou na madrugada de hoje (2) um novo smartphone chamado Realme 8 Pro, equipado com uma câmera que pode registrar fotografias com até 108 megapixels. O sensor Samsung HM2 presente no novo celular já foi utilizado em concorrentes, como Xiaomi Mi 10i e Samsung Galaxy S20 ultra, e promete oferecer zoom de até 3x e transformar grandes construções, como prédios e trens, em miniaturas com a função Tilt-Shift (popular em filtros do aplicativo Instagram).

Como uma fotografia de 108 megapixels seria grande demais para qualquer situação comum no dia a dia, o smartphone tem uma tecnologia que combina os megapixels registrados em uma foto menor, de 12 megapixels, mas com qualidade superior à de uma foto deste tamanho.

A data para o lançamento do smartphone ainda não foi anunciada. No entanto, o novo aparelho esquenta a competição pelo mercado global de celulares. A Realme passou de 1% de mercado no mundo no primeiro trimestre de 2019 para 4% no último trimestre de 2020, crescendo mesmo no ano marcado pela pandemia. A parcela de mercado da empresa já é cerca de um terço de parcelas da Apple e da Xiaomi.

A Realme é uma das marcas de smartphones da BBK Electronics, assim como OnePlus, Oppo e Vivo. A Realme tem feito seu nome no mercado com dispositivos de - relativo - baixo custo , que dão acesso a novas tecnologias.

Com os aparelhos Realme 7 e 7 Pro, além do relógio inteligente Realme Watch S, a companhia chinesa é a mais recente competidora no mercado de smartphones brasileiro, ao lado da Nokia, que voltou ao país no ano passado nas mãos da finlandesa HMD Global e em parceria com a brasileira Multilaser. Na seara das companhias chinesas de celular, a Xiaomi também tem crescido no Brasil em sua segunda tentativa no mercado brasileiro, desta vez em parceria com a mineira DL. A aposta da Xiaomi agora não só em celulares, como em 2015, mas em um ecossistema de produtos que tem cerca de 400 itens no mercado nacional.

Apesar do crescimento constante das companhias chinesas de celular no mundo, foi a Apple que liderou o mercado global de smartphones no último trimestre de 2020, segundo dados da consultoria chinesa Counterpoint Research, uma das mais respeitadas do mundo. A sul-coreana Samsung, apesar de ser a líder nas vendas anuais de 2020, ficou em segunda colocação no período entre outubro e dezenbro. Com mais competição no mercado, quem sai ganhando é o consumidor.

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