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Taiwan detectou 28 aviões de guerra chineses perto da ilha

Ilha vive sob a ameaça constante de uma invasão da China, que a considera província de seu território

Avião militar chinês sobrevoa a ilha de Pingtan, na província de Fujian, leste da China, em 5 de agosto de 2022 ( Agence France-Presse/AFP Photo)

Avião militar chinês sobrevoa a ilha de Pingtan, na província de Fujian, leste da China, em 5 de agosto de 2022 ( Agence France-Presse/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 17 de setembro de 2023 às 16h28.

O Ministério da Defesa taiwanês afirmou ter detectado 28 aviões de guerra chineses próximos à ilha, muitos dos quais cruzaram neste domingo, 17, a linha média do Estreito de Taiwan, que separa a ilha do continente, em missões de "longo alcance" não especificadas.

Taiwan vive sob a ameaça constante de uma invasão da China, que considera a ilha uma província que ainda não conseguiu reunificar com o resto de seu território desde 1949, no fim da guerra civil chinesa.

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O Ministério da Defesa de Taiwan garantiu que 20 dos aviões detectados na manhã deste domingo cruzaram a linha média do estreito e entraram na zona de identificação de defesa aérea do sudeste e sudoeste da ilha.

A China realizava "missões como exercícios e treino de longo alcance", afirmou a agência em comunicado, no qual acrescentou que o país vigiava a situação com aeronaves e barcos patrulheiros.

Taipei denunciou na semana passada um aumento no número de incursões de aviões e navios militares chineses, depois de Pequim ter dito que as suas tropas estavam em "alerta máximo" após a passagem, neste mês, de dois navios dos Estados Unidos e do Canadá pelo Estreito de Taiwan.

Entre a manhã de quarta, 13, e quinta-feira, 14, 68 aeronaves chinesas e 10 navios de guerra foram detectados ao redor da ilha, segundo o Ministério da Defesa taiwanês.

Algumas das aeronaves e navios de guerra iam em direção a uma área não especificada do Pacífico Ocidental, para "realizar treinamento marítimo e aéreo conjunto" com o porta-aviões chinês "Shandong", indicou o ministério.

A China não fez comentários oficiais sobre os exercícios que ocorrem no Pacífico Ocidental.

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