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Brasileira Moss vai compensar carbono de fundo de bitcoin de Wall Street

Empresa brasileira de tokenização de créditos de carbono fecha parceria com um dos maiores fundos de criptomoedas do mundo para compensar emissão de carbono

 (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

(Andriy Onufriyenko/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 16 de abril de 2021 às 13h38.

A plataforma brasileira Moss, que negocia créditos de carbono tokenizados em blockchain e que na semana passada foi anunciada como nova patrocinadora do Flamengo, anunciou uma parceria para "limpar" fundos de bitcoin e criptomoedas e garantir a eles uma "pegada verde", compensando sua pegada de carbono.

A plataforma brasileira uniu-se a um dos maiores fundos de hedge com criptomoedas dos EUA, a One River Asset Management, e vai vender dois tokens MCO2 para cada bitcoin dos fundos da gestora. Cada MCO2 representa a compensação de uma tonelada de CO2.

A One River é uma das maiores gestoras cripto do mundo, fundada em 2013 por Eric Peters. O fundo comprou 600 milhões de dólares em criptoativos, especialmente BTC e ETH, no ano passado e tem planos de elevar sua carteira para 1 bilhão de dólares em 2021.

"A One River é a primeira gestora de recursos a compensar a pegada de carbono dos bitcoins na carteira. Acreditamos que essa decisão possa representar uma solução para outras casas que criticam a aplicação em Bitcoin por causa da pegada de carbono", disse o CEO da Moss, Luis Felipe Adaime, ao Globo.

A iniciativa pode marcar um ponto de virada em grandes gestoras de investimentos em criptoativos, já que o impacto ambiental do criptomercado ganhou as manchetes e passou a ganhar peso político desde o ano passado, especialmente com o crescimento deste mercado.

A Moss já tem o token MCO2 listado na exchange Mercado Bitcoin, a maior da América Latina, e, na última semana, confirmou parceria com o atual campeão brasileiro de futebol, o Clube de Regatas Flamengo - o patrocínio renderá 3,6 milhões de reais ao clube carioca.

por Cointelegraph Brasil
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