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Apresentado por Jim Beam

Escocês, americano, canadense. Entenda a diferença entre os uísques

Presidente da Beam Suntory, que acaba de lançar no Brasil Jim Beam Rye – uísque usado em coquetéis clássicos –, diz o que caracteriza cada uma das bebidas

Highball: drinque feito à base de bourbon, tônica e limão-siciliano é  ideal para churrascos (Jim Beam/Divulgação)

Highball: drinque feito à base de bourbon, tônica e limão-siciliano é  ideal para churrascos (Jim Beam/Divulgação)

Puro, com uma pedra de gelo ou como protagonista de um bom drinque. O uísque  pode ser consumido de diversas formas e em diferentes momentos. No Brasil, segundo uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen, os churrascos são a principal ocasião para o consumo do destilado, assim como na hora de acompanhar a transmissão de esportes.

Não à toa, em setembro, mês dedicado ao uísque americano bourbon, a Jim Beam promoveu uma série de eventos, como lives no Instagram do Eataly com especialistas em churrasco, e parcerias com hamburguerias. “Nosso portfólio conta com diferentes formas de consumo para as mais variadas ocasiões, desde uma happy hour até um churrasco”, diz Walter Celli, presidente da Beam Suntory no Brasil.

    Em 2018, a marca chegou ao Brasil com uma estratégia focada em popularizar os coquetéis como o Highball, um drinque à base de bourbon, tônica e limão-siciliano, ideal para churrascos. “Nada melhor do que uma bebida refrescante para acompanhar uma bela carne”, destaca Celli. A estratégia vem dando certo. As vendas de Jim Beam saltaram mais de 200% de janeiro a agosto deste ano. Enquanto isso, Makers Mark, bourbon premium da Beam Suntory, cresceu 495% em comparação com o ano anterior.

    Crescimento nas vendas

    Segundo Celli, o bom desempenho nas vendas se dá devido a alguns fatores, como o aumento da repetição do consumo e do awareness entre o público brasileiro. Em 2013, a Jim Beam, então uma empresa americana, vendia 30.000 caixas de uísque por ano no Japão. Após a Suntory comprar a marca, o consumo saltou para 830.000 caixas em apenas quatro anos.

    Um dos fatores que  contribuíram para o crescimento foi o fato de o Jim Beam ter começado a ser usado para preparar o Highball, antes feito à base do uísque  Toki, da Suntory. A mistura caiu no gosto do consumidor japonês, reforçando a mixabilidade do bourbon. “Isso demonstra quanto o bourbon (e especificamente o Jim Beam) tem um perfil de paladar ideal para essa mistura gaseificada”, explica Celli. “A ideia é que esse fenômeno se repita no Brasil.”

    Vale lembrar que o Old Fashioned, drinque mais vendido no mundo, de acordo com a 50th Best Bars, da revista britânica Restaurant, é justamente à base de bourbon. O próprio Jim Beam – o bourbon  nº 1 em vendas no mundo foi a marca de uísque que mais cresceu globalmente em volume absoluto. “Isso se deve à qualidade e à ‘mixabilidade’ da marca em coquetéis”, afirma Celli.

    A família aumentou

    Jim Beam Rye, um uísque  à base de centeio e com um perfil de sabor picante que se assemelha ao scotch (Jim Beam/Divulgação)

    E, para comemorar a boa aceitação do público, a Beam Suntory resolveu aumentar a família e lançou, em outubro deste ano no Brasil, o Jim Beam Rye, um uísque  à base de centeio e com um perfil de sabor picante que se assemelha ao scotch. “Já era uma novidade esperada pelos entusiastas da coquetelaria”, diz Celli. “Rye sempre foi um produto de nicho, e no Brasil, com oferta bem limitada. Mas ele é base para dezenas de coquetéis clássicos, como o Manhattan e o Old Fashioned”, explica o executivo. No rótulo da bebida, a marca estampou a frase “pre-prohibition style” – uma referência à Lei Seca americana, que fez cair o consumo do rye, até então o destilado mais produzido e consumido nos Estados Unidos.

    Ao contrário do bourbon, que precisa conter no mínimo 51% de milho e ser envelhecido em barril de carvalho virgem, o rye leva 51% de centeio em sua receita. Veja a diferença entre os uísques:

    Americano

    Segue as regras do governo americano, que estabelece, entre outras coisas, que para ser considerado americano o whisky precisa ser destilado de grãos, ter 40% de graduação alcoólica e ser envelhecido em barris virgens de carvalho. As variações mudam conforme o grão utilizado:

    Bourbon: 51% ou mais de milho
    Rye: 51% ou mais de centeio
    Wheat: 51% ou mais de trigo

    Bourbon Maker's Mark, da Jim Beam: diferentemente de outros bourbons, que usam como segundo cereal o centeio, esse uísquetraz 70% de milho, 16% de trigo e 14 % de cevada em sua composição para dar mais suavidade e cremosidade à bebida (Jim Beam)

    Escocês

    As normas são parecidas com a americanas, mas a destilação precisa ficar entre 40% e 98% de graduação alcoólica. Além disso, o tempo de maturação mínimo deve ser de três anos. O destilado chega ao mercado em três apresentações: Single Malt: 100% cevada maltada em alambique de cobre, em uma única destilaria Single Grain: apenas um tipo de qualquer grão Blended: uma mistura de maltes e grãos diversos

    Canadense

    Trata-se de mistura entre os dois estilos: o americano e o escocês. Em geral, as regras não são tão rígidas, mas seguem o conceito de destilados com grãos e envelhecidos em barris.

    No site da Jim Beam é possível conferir mais detalhes sobre a diferença entre os uísques  e saber um pouco mais sobre a história centenária da marca.

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