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Estudantes brasileiros vencem hackathon da Solana e ganham mais de R$ 50 mil em prêmios

Cinco alunos do Inteli conquistam o prêmio na categoria universitária do Solana Renaissance Hackathon, evento que busca revelar projetos inovadores de alto impacto do ecossistema da rede

 (Getty/Getty Images)

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Cointelegraph
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Publicado em 10 de maio de 2024 às 09h37.

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Cinco alunos do Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança) foram os vencedores da categoria "The University Award" do Solana Renaissance Hackathon com um projeto que ambiciona revolucionar o mercado de energia para veículos elétricos através da descentralização de matrizes energéticas.

Batizada como DeVolt, a solução idealizada por Henrique Marlon, Emanuele Moraes, Paulo Evangelista, Matheus Macedo e Marcelo Feitoza tem como foco facilitar o acesso a estações de carregamento de veículos elétricos.

Segundo os desenvolvedores, a DeVolt permite que indivíduos e empresas deixem de ser apenas consumidores, mas também produzam, gerenciem e vendam energia elétrica de maneira segura e transparente, por meio do blockchain da Solana.

Em entrevista concedida ao Cointelegraph Brasil, Henrique Marlon revelou que a inspiração para o projeto veio da experiência de Emanuele Moraes como estagiária da mesa de energia do Banco BTG Pactual. Ela identificou que a falta de liquidez é um dos grandes gargalos do mercado de energia no Brasil.

O grupo foi formado com o intuito de criar soluções para esse problema, reunindo integrantes do Clube de Blockchain da Inteli. Inicialmente, o projeto surgiu com a proposta de criar um mercado de balcão para o setor energético, mas acabou voltando-se para uma solução focada no carregamento de veículos elétricos.

Os estudantes identificaram uma lacuna entre a quantidade de estações de carregamento no Brasil, apesar da crescente expansão da frota de veículos elétricos, e projetaram a criação de um ecossistema de energia descentralizado e acessível, baseado em incentivos financeiros. O primeiro protótipo do projeto foi criado no início deste ano, e a versão 2 foi desenvolvida durante o hackathon da Solana, encerrado na segunda-feira, 6 de maio.

A solução

A versão 2 da DeVolt premiada no hackathon promovido pela Solana Foundation permite que indivíduos e empresas instalem e operem suas próprias estações de carregamento e vendam energia no mercado aberto. Assim, a DeVolt não só expande a rede de carregamento em todo o país, mas também fomenta o uso de matrizes energéticas renováveis e incentiva a transição da frota de automóveis movidos por combustíveis fósseis para veículos elétricos.

Para estimular a expansão desse mercado, a DeVolt emprega uma lógica de leilão reverso para a precificação da energia, que se ajusta dinamicamente conforme a oferta e a demanda. Em uma estrada remota, com poucas estações de carregamento disponíveis, o preço da energia tende a ser maior devido à menor oferta, ao contrário de áreas urbanas onde a concentração de estações tende a gerar preços mais competitivos, explica Marlon:

"Essa estratégia não apenas garante eficiência econômica, mas também incentiva o desenvolvimento de infraestrutura onde ela é mais necessária, beneficiando tanto os usuários quanto os operadores da rede."

Os estudantes do Inteli receberam um prêmio de US$ 10.000 em USDC por terem vencido o "The University Award." A competição global reuniu 8.300 projetos desenvolvidos por estudantes de 95 países, representando a "nova onda de projetos de alto impacto" do ecossistema da Solana.

Os desenvolvedores brasileiros têm se destacado em hackathons globais há algum tempo. Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil, em março o projeto de carteira de criptomoedas baseada em contratos inteligentes Chainless, da Notu Labs, foi premiado em um hackaton promovido pela Avalanche.

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