Tecnologia

New York Times lança app pago de notícias para celulares

Jornal lançará também o Times Premier, a US$ 45 ao mês, que oferece conteúdos exclusivos sobre funcionamento do jornal com todos os seus conteúdos digitais


	Prédio do The New York Times: equipe de 10 editores selecionará e adaptará para a leitura de celular as peças publicadas no NYT Now, que por enquanto estará disponível somente para iPhone (Ramin Talaie/Getty Images)

Prédio do The New York Times: equipe de 10 editores selecionará e adaptará para a leitura de celular as peças publicadas no NYT Now, que por enquanto estará disponível somente para iPhone (Ramin Talaie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h59.

Washington - O jornal "The New York Times" lança amanhã, quarta-feira, um aplicativo pago para celulares, batizado "NYT Now", que oferecerá vários boletins de notícia por dia e uma seleção dos conteúdos do site do veículo.

Segundo um comunicado do jornal, além do aplicativo, que custará US$ 8 ao mês, o jornal lançará outro serviço, o Times Premier, a US$ 45 ao mês, oferecendo conteúdos exclusivos sobre o funcionamento do jornal com todos os seus conteúdos digitais.

Uma equipe de dez editores do Times, liderada pelo duas vezes ganhador do prêmio Pulitzer Cliff Levy, selecionará e adaptará para a leitura de celular as peças publicadas no NYT Now, que por enquanto estará disponível somente para iPhone.

A diretora do "New York Times", Jill Abramson, explicou que o veículo é "um prato completo", mas que muitos de seus leitores "não têm o tempo para lê-lo todo", por isso o aplicativo é pensado para uma leitura rápida.

A ferramenta reunirá as notícias mais importantes do dia à medida que forem produzidas em boletins matinais e noturnos, com as informações de destaque das editorias do jornal e links para outros veículos.

O NYT Now representa uma continuação da estratégia de implantar serviços de pagamento na internet e nos dispositivos móveis do jornal americano, que em sua edição digital permite a consulta gratuita de dez artigos por mês.

Desde que limitou o acesso a seu site, o jornal aumentou seu número de assinantes, que agora chega a 760 mil, mas esse crescimento perdeu ritmo nos últimos meses, reconheceu a companhia.

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