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ALZ — Três letras com um grande peso no agronegócio

Resultado da parceria entre a brasileira Amaggi, a francesa Louis Dreyfus e a japonesa Zen-Noh, a ALZ Grãos teve o maior crescimento no agronegócio em 2017

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Terminal no porto de Itaqui, no Maranhão: porta de saída dos grãos produzidos na região do Matopiba  (ALZ Grãos/Divulgação)

Terminal no porto de Itaqui, no Maranhão: porta de saída dos grãos produzidos na região do Matopiba (ALZ Grãos/Divulgação)

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Mateus Graner

Publicado em 20 de agosto de 2018 às, 20h24.

Última atualização em 20 de agosto de 2018 às, 21h51.

Uma das novas fronteiras agrícolas do brasil, a região de Matopiba — que abrange partes de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — tem atraído as principais tradings globais. Para explorar o potencial da região, responsável por 11% da produção nacional de soja, a brasileira Amaggi e a francesa Louis Dreyfus formaram uma sociedade em 2009. No ano passado, a dupla virou um trio, com a entrada da japonesa Zen-Noh, a maior federação de cooperativas agrícolas do mundo.

Juntas, elas formaram a ALZ Grãos e tiveram um ano excepcional. Em 2017, a companhia faturou 598 milhões de dólares, 214% mais do que no ano anterior — a maior taxa entre as empresas do agronegócio. O avanço foi impulsionado pelo recorde da safra de grãos e pela estratégia de se aproximar dos produtores de Matopiba. “Passamos a comercializar sementes, agroquímicos e fertilizantes, além de oferecer crédito, gerando novos negócios”, diz Maurício Hardman, presidente da ALZ.


97,8 bilhões de dólares

é o faturamento anual conjunto dos três grupos que se uniram para formar a ALZ Grãos. A japonesa Zen-Noh tem uma receita global de 50,5 bilhões de dólares. A francesa Louis Dreyfus Company fatura 43 bilhões. E o grupo brasileiro Amaggi, 4,3 bilhões de dólares.


1,4 Milhão de toneladas

foi o volume de grãos comercializado pela ALZ em 2017,  um aumento de 185% em relação ao ano anterior. O crescimento foi favorecido pela safra brasileira de grãos, que, depois da quebra em 2016 por condições climáticas adversas, alcançou no ano passado 239 milhões de toneladas, um recorde.


30

é o número de navios graneleiros que escoaram a produção pelo Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto de Itaqui, no ano passado. A ALZ é operadora de um dos quatro armazéns no Tegram, com capacidade para 125 000 toneladas.  Além disso, a empresa tem outros seis armazéns em Matopiba. 

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