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Na EY, a ideia é inovar para ter uma vida longa

A consultoria EY criou um Centro de Inovação para estimular a circulação de novas ideias dentro da empresa

Luiz Sérgio Vieira,presidente da EY: ao estimular a pluralidade de ideias, a inovação promove a inclusão de funcionários | Leandro Fonseca /

Luiz Sérgio Vieira,presidente da EY: ao estimular a pluralidade de ideias, a inovação promove a inclusão de funcionários | Leandro Fonseca /

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2017 às 12h13.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 10h19.

Uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a EY teve sua origem numa pequena firma fundada na Inglaterra em 1849. Hoje, é uma companhia global com quase 248 000 funcionários em mais de 150 países e um faturamento mundial de 31 bilhões de dólares. Presente no Brasil desde 1959, a empresa escolheu um dos pilares para continuar relevante num ambiente em rápida mudança: a inovação. Em 2015, criou o Centro de Inovação, responsável por oxigenar as ideias que circulam internamente. “Queremos construir a EY dos próximos 150 anos”, diz Denis Balaguer, diretor do Centro de Inovação. Composta de sete pessoas, a área atua como facilitadora para que outros setores busquem soluções para os problemas. A equipe responde diretamente ao presidente da empresa, Luiz Sérgio Vieira, que vê na inovação uma forma de promover o engajamento e a inclusão dos funcionários, por estimular a pluralidade de ideias. “A criatividade aparece quando você trabalha com pessoas diferentes, seja em gênero, seja em formação, seja em história de vida”, diz Vieira.

A ideia por trás do Centro de Inovação é que a EY se mantenha aberta e receptiva para as mudanças que acontecem no mundo — como os ganhos de escala gerados por disrupções como o big data, as tecnologias digitais e a inteligência artificial. Um dos projetos lançados é o Beyond Labs, que funciona como um laboratório de ideias, promovendo reuniões, workshops e cursos. Esses encontros reúnem diversos beyonders — funcionários que se destacaram por ter um perfil inovador. Mas o objetivo é estimular a participação de todos. Na última segunda-feira do mês, a equipe liderada por Balaguer promove um encontro aberto a todos os interessados. A reunião começa com a apresentação de uma ferramenta ou de uma abordagem que pode ser aplicada. Em seguida, os participantes apresentam ideias de mudanças para o dia a dia. O time de Balaguer, então, passa a atuar como mentor dessas ideias, discutindo caminhos e alternativas. “Estamos incentivando os colaboradores, pelo menos em parte do dia, a pensar diferente”, diz Balaguer.

O caso mais recente de iniciativa do Centro de Inovação foi um trabalho em conjunto com a área de impostos. As duas equipes passaram quatro meses pensando nas possibilidades de negócios cinco anos à frente. Do exercício surgiram sete oportunidades, estruturadas em três modelos de negócios, que estão em fase inicial de comercialização — a projeção é que possam gerar uma receita de 180 milhões de reais em cinco anos.

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