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A rosa virou buquê

Fundada em 1929 para vender a tradicional loção que leva seu nome, a carioca Leite de Rosas passou por um período de vendas em queda que culminou na constatação de que era preciso ter novos produtos na linha para voltar a crescer. Antes, porém, foi preciso vencer um desafio que muitas pequenas e médias empresas […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Fundada em 1929 para vender a tradicional loção que leva seu nome, a carioca Leite de Rosas passou por um período de vendas em queda que culminou na constatação de que era preciso ter novos produtos na linha para voltar a crescer. Antes, porém, foi preciso vencer um desafio que muitas pequenas e médias empresas familiares têm de enfrentar uma hora ou outra: profissionalizar a gestão. “Eu e meus irmãos até conseguíamos tomar decisões em conjunto”, diz Augusto Oliveira Ribas, neto do fundador, Francisco Olympio de Oliveira. “O problema estava na hora de colocá-las em prática.” Como diretores da empresa, Augusto, Eraldo, Mauro e Fernanda Ribas combinavam o mesmo poder de decisão com estilos diferentes de gestão. Em 2003, contrataram uma consultoria especializada em sucessão para colocar a casa em ordem. Um ano depois, deixaram o dia-a-dia da empresa. O comando da Leite de Rosas foi parar nas mãos de Patrick Mascarenhas, ex-executivo da Xerox. Os irmãos e a mãe foram para o conselho de administração. Desde 2006, Mascarenhas comanda uma reestruturação da política comercial da empresa e vem orquestrando a diversificação da linha de produtos, que agora conta com sabonetes, hidratantes e desodorantes que são, na verdade, variações do Leite de Rosas. “A estratégia é deixar de ser uma empresa com receitas e imagem ancoradas em um único produto”, diz Mascarenhas. Em 2008, a Leite de Rosas deve aumentar 20% o faturamento de 66 milhões de reais obtido no ano passado.

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Fundada em 1929 para vender a tradicional loção que leva seu nome, a carioca Leite de Rosas passou por um período de vendas em queda que culminou na constatação de que era preciso ter novos produtos na linha para voltar a crescer. Antes, porém, foi preciso vencer um desafio que muitas pequenas e médias empresas familiares têm de enfrentar uma hora ou outra: profissionalizar a gestão. “Eu e meus irmãos até conseguíamos tomar decisões em conjunto”, diz Augusto Oliveira Ribas, neto do fundador, Francisco Olympio de Oliveira. “O problema estava na hora de colocá-las em prática.” Como diretores da empresa, Augusto, Eraldo, Mauro e Fernanda Ribas combinavam o mesmo poder de decisão com estilos diferentes de gestão. Em 2003, contrataram uma consultoria especializada em sucessão para colocar a casa em ordem. Um ano depois, deixaram o dia-a-dia da empresa. O comando da Leite de Rosas foi parar nas mãos de Patrick Mascarenhas, ex-executivo da Xerox. Os irmãos e a mãe foram para o conselho de administração. Desde 2006, Mascarenhas comanda uma reestruturação da política comercial da empresa e vem orquestrando a diversificação da linha de produtos, que agora conta com sabonetes, hidratantes e desodorantes que são, na verdade, variações do Leite de Rosas. “A estratégia é deixar de ser uma empresa com receitas e imagem ancoradas em um único produto”, diz Mascarenhas. Em 2008, a Leite de Rosas deve aumentar 20% o faturamento de 66 milhões de reais obtido no ano passado.

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