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Loja online garante 60% do faturamento da PortCasa

O empresário Natan Sztamfater conta como fez a loja virtual da PortCasa ser mais importante do que a unidade física

Sztamfater: fizemos um plano de negócio que já tinha como objetivo cresce no e-commerce

Sztamfater: fizemos um plano de negócio que já tinha como objetivo cresce no e-commerce

DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2010 às 17h07.

São Paulo -  A PortCasa surgiu em 2008, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. Alguns meses depois, o empreendedor Natan Sztamfater colocou a loja virtual em operação. Hoje, para muitos, o site é mais conhecido do que a loja.

"Fizemos um plano de negócio que já tinha como objetivo cresce no e-commerce", conta.

A princípio, a loja física serviu para dar suporte, mais credibilidade e poder de compra com os fornecedores. E, aos poucos, foi deixando para a unidade virtual o lugar mais importante no negócio.

Em pouco tempo, subiu de 5% para 60% a participação da loja online em relação a loja física.

Olho no mercado
Para Natan, alguns fatores foram essenciais para o crescimento e um deles é a concorrência. Antes de decidir ter ou não uma loja na internet, o empreendedor precisa analisar o mercado, assim como fez antes de abrir seu negócio.

"No site, o atendimento é nacional e a concorrência na internet, desse setor, não é tão acirrada, porque são muitas lojas físicas do segmento mas não tantas na web", explica.

Erros e acertos
Antes de ter quase 500 pedidos por dia e mais de 100 mil usuários cadastrados na loja online, o empresário precisou aprender com os próprios erros. "Um dos problemas foi a escolha de uma plataforma de e-commerce que não era condizente com o negócio. Resolvemos economizar e seis meses depois tivemos que mudar", diz.  


A partir daí, a empresa percebeu como tratar a loja online. "Antes, olhamos o negócio na internet como mais uma loja, mas tem que encarar como uma nova unidade de negócio, um novo business", ensina.

Outra pedra no meio do caminho da PortCasa foi o desenvolvimento do marketing digital. "O Google e os comparadores de preço foram os primeiros lugares que focamos. Depois vieram as redes sociais, o email marketing e outras estratégias para fidelizar o cliente", explica.

A empresa começou trabalhando com agências, que, "acabavam dando pouca atenção porque a empresa era pequena". Não satisfeito com o trabalho das agências de marketing, o empresário enxergou nesse problema uma nova oportunidade de negócios. "Por não achar uma agência que atendesse como a gente queria, acabei criando a Cookie Web, que presta esse serviço para pequenas e médias empresas", conta.

Criada no começo do ano, a Cookie Web atua no desenvolvimento de ações e campanhas digitais, além de auxiliar na criação de lojas virtuais para empresas de pequeno e médio porte.  

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