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Empresa do Reino Unido adota licença menstrual para mulheres

Medida polêmica visa tornar o ambiente de trabalho mais feliz e saudável, em sincronia com os ciclos naturais do corpo, explica a diretora da Coexist.

Mulheres no escritório; trabalho (Thinkstock)

Mariana Desidério

Publicado em 10 de abril de 2016 às 08h00.

São Paulo – A empresa britânica Coexist resolveu adotar uma licença oficial para mulheres que estejam no período menstrual. A medida polêmica visa tornar o ambiente de trabalho mais feliz e saudável, em sincronia com os ciclos naturais do corpo, explica a diretora da empresa, Bex Baxter.

“Na Coexist somos bastante compreensivos. Se alguém está sentindo dor – não importa de que tipo – é encorajado a ir para casa. Mas queríamos uma política que reconhecesse e permitisse às mulheres tirarem um tempo para o ciclo natural do seu corpo, sem olhar para isso como uma doença”, afirmou Bex ao jornal The Guardian.

Com 24 mulheres numa equipe de 31 pessoas, a Coexist fica na cidade de Bristol e administra um espaço destinado artistas e ativistas chamado Hamilton House.Segundo a diretora do negócio, a ideia da licença foi bem recebida tanto por homens quanto por mulheres, em especial as novas gerações.

“Tenho mulheres na minha equipe que dizem sentir vergonha ao admitir que sentem dor. Quero quebrar isso, e substituir o negativo pelo positivo”, completou ao The Guardian.

A executiva também esclarece que a licença é opcional e que não está preocupada com abusos. “Trabalhamos com base em respeito, amor e diversão. Todos na Coesxist respeitam a empresa e dão mais de 100% por seu trabalho. Portanto, não acredito que teremos problemas”, afirmou ao Huffington Post.

A empresa afirma ser a primeira do Reino Unido a adotar a licença, mas não é a única no mundo. Em 2007, a gigante Nike incluiu a medida em seu código de conduta e indica que seus parceiros pelo mundo façam o mesmo.

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São Paulo – A empresa britânica Coexist resolveu adotar uma licença oficial para mulheres que estejam no período menstrual. A medida polêmica visa tornar o ambiente de trabalho mais feliz e saudável, em sincronia com os ciclos naturais do corpo, explica a diretora da empresa, Bex Baxter.

“Na Coexist somos bastante compreensivos. Se alguém está sentindo dor – não importa de que tipo – é encorajado a ir para casa. Mas queríamos uma política que reconhecesse e permitisse às mulheres tirarem um tempo para o ciclo natural do seu corpo, sem olhar para isso como uma doença”, afirmou Bex ao jornal The Guardian.

Com 24 mulheres numa equipe de 31 pessoas, a Coexist fica na cidade de Bristol e administra um espaço destinado artistas e ativistas chamado Hamilton House.Segundo a diretora do negócio, a ideia da licença foi bem recebida tanto por homens quanto por mulheres, em especial as novas gerações.

“Tenho mulheres na minha equipe que dizem sentir vergonha ao admitir que sentem dor. Quero quebrar isso, e substituir o negativo pelo positivo”, completou ao The Guardian.

A executiva também esclarece que a licença é opcional e que não está preocupada com abusos. “Trabalhamos com base em respeito, amor e diversão. Todos na Coesxist respeitam a empresa e dão mais de 100% por seu trabalho. Portanto, não acredito que teremos problemas”, afirmou ao Huffington Post.

A empresa afirma ser a primeira do Reino Unido a adotar a licença, mas não é a única no mundo. Em 2007, a gigante Nike incluiu a medida em seu código de conduta e indica que seus parceiros pelo mundo façam o mesmo.

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