4 empreendedores que faturam com moda
Pequenas empresas apostam em exclusividade e customização para lucrarem com este mercado
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2011 às 07h12.
São Paulo – O mercado de moda deve movimentar R$ 136 bilhões em 2011, de acordo com o Pyxis, ferramenta de potencial de mercado do IBOPE Inteligência. A expectativa é que cada brasileiro gaste, em média, R$ 700 por ano com roupas, acessórios e sapatos.
Democrático, o mercado de moda tem espaço para pequenas e grandes indústrias. Os empreendedores que conseguem cativar o público se mantém com peças exclusivas e atendimento customizado. Confira a seguir a história de quatro empreendedores que estão faturando e crescendo no mercado de moda.
1Troá
Mães, esposas e chefes. Com o avanço do público feminino no mercado de trabalho, diminui o tempo das mulheres para cuidar de coisas simples, como o guarda-roupa. Pensando neste nicho, as empresárias Camila Assis Pires e Tatiana Moreira Salles Amato deixaram as carreiras de lado para investir em uma grife de camisas femininas, a Troá.
“A cliente liga ou pede pelo Facebook, passa o endereço e o tipo de camisa que ela gosta. A gente monta uma sacola especial que é entregue na casa dela para que a cliente possa escolher as peças com calma”, explica Camila.
Neste delivery VIP, as clientes recebem dez camisas e têm a chance de provar com peças do próprio guarda-roupa na hora mais conveniente. Quando escolhem os modelos, entram em contato com a marca e fazem o pagamento.
As peças, que incluem casacos e chemises, custam entre 170 e 500 reais. “Para a primeira coleção, a gente está esperando um retorno de 200 mil. A gente começou bem pequeno e o objetivo é conseguir traçar quem são as clientes. Queremos ser conhecidas como um ateliê de camisas e alfaiatara”, conta.
2Alice Disse
Mais de 25 mil pessoas acompanham todos os dias as mensagens postadas no Twitter da Alice Disse. Entre links e manifestações pessoais, a jornalista e designer Mirna Ferraz usa a ferramenta para fazer promoções e divulgar sua grife.
Como um exemplo de empreendedora que faz um bom uso da ferramenta, Mirna conta que os estoques somem e a loja virtual chega a sair do ar por horas quando um produto é anunciado no Twitter. “É a minha principal forma de divulgação”, explica.
A marca carioca comercializa bolsas, sapatos e bijuterias exclusivos, que levam a assinatura de Mirna. Criada em 2004, a rede ocupa hoje três pontos comerciais na capital fluminense, além da loja virtual. O ticket médio da Alice Disse é de R$120. A marca vende até 600 sapatos por mês. Do total, a loja virtual é responsável por 15% das vendas.
3Paloma Herrera
Criada em 1990, a marca tem a família toda a frente do negócio e atende mulheres de classe média alta, com mais de 30 anos e que gastam, em média, 300 reais nas compras dos sapatos produzidos manualmente.
A fábrica na Barra Funda, em São Paulo, produz 1,2 mil calçados por mês para abastecer as três lojas.
Na contramão do comércio, a empresa pretende manter suas operações em lojas de rua e não em shoppings. Uma das razões é o custo mais baixo.
Com faturamento anual de 2,2 milhões de reais, a empresa descarta a venda de franquias no curto prazo. “Antes queremos ter uma boa base com lojas próprias”, justifica Ramon Herrera, diretor da companhia. Segundo ele, o investimento em cada nova unidade é de 350 mil reais.
4Comini Fasano
"Eu quero ser uma Zara da roupa de festa". É assim que o empresário Rubens Comini explica quais são seus planos com as primeiras lojas próprias da Comini Fasano.
No mercado há 21 anos, a marca tem 250 funcionários que produzem 80 peças por dia. Comercializados em revendas, os vestidos de festa custam entre 2 mil e 7 mil reais. "Como grande produtor, estou apostando no boom da classe B, que deve movimentar trilhões e vai trazer um público muito rotativo e grande", explica o empresário.
A meta é, em 5 anos, ser o maior produtor de vestidos de festa do Hemisfério Sul. Com faturamento médio de 15 milhões de reais, a empresa diminuiu o volume de exportações para focar no mercado interno.
"No exterior, o maior nicho é o Oriente Médio. Mas no último ano demos uma parada, porque ainda é muito caro e o Brasil está bombando", explica.
São Paulo – O mercado de moda deve movimentar R$ 136 bilhões em 2011, de acordo com o Pyxis, ferramenta de potencial de mercado do IBOPE Inteligência. A expectativa é que cada brasileiro gaste, em média, R$ 700 por ano com roupas, acessórios e sapatos.
Democrático, o mercado de moda tem espaço para pequenas e grandes indústrias. Os empreendedores que conseguem cativar o público se mantém com peças exclusivas e atendimento customizado. Confira a seguir a história de quatro empreendedores que estão faturando e crescendo no mercado de moda.
1Troá
Mães, esposas e chefes. Com o avanço do público feminino no mercado de trabalho, diminui o tempo das mulheres para cuidar de coisas simples, como o guarda-roupa. Pensando neste nicho, as empresárias Camila Assis Pires e Tatiana Moreira Salles Amato deixaram as carreiras de lado para investir em uma grife de camisas femininas, a Troá.
“A cliente liga ou pede pelo Facebook, passa o endereço e o tipo de camisa que ela gosta. A gente monta uma sacola especial que é entregue na casa dela para que a cliente possa escolher as peças com calma”, explica Camila.
Neste delivery VIP, as clientes recebem dez camisas e têm a chance de provar com peças do próprio guarda-roupa na hora mais conveniente. Quando escolhem os modelos, entram em contato com a marca e fazem o pagamento.
As peças, que incluem casacos e chemises, custam entre 170 e 500 reais. “Para a primeira coleção, a gente está esperando um retorno de 200 mil. A gente começou bem pequeno e o objetivo é conseguir traçar quem são as clientes. Queremos ser conhecidas como um ateliê de camisas e alfaiatara”, conta.
2Alice Disse
Mais de 25 mil pessoas acompanham todos os dias as mensagens postadas no Twitter da Alice Disse. Entre links e manifestações pessoais, a jornalista e designer Mirna Ferraz usa a ferramenta para fazer promoções e divulgar sua grife.
Como um exemplo de empreendedora que faz um bom uso da ferramenta, Mirna conta que os estoques somem e a loja virtual chega a sair do ar por horas quando um produto é anunciado no Twitter. “É a minha principal forma de divulgação”, explica.
A marca carioca comercializa bolsas, sapatos e bijuterias exclusivos, que levam a assinatura de Mirna. Criada em 2004, a rede ocupa hoje três pontos comerciais na capital fluminense, além da loja virtual. O ticket médio da Alice Disse é de R$120. A marca vende até 600 sapatos por mês. Do total, a loja virtual é responsável por 15% das vendas.
3Paloma Herrera
Criada em 1990, a marca tem a família toda a frente do negócio e atende mulheres de classe média alta, com mais de 30 anos e que gastam, em média, 300 reais nas compras dos sapatos produzidos manualmente.
A fábrica na Barra Funda, em São Paulo, produz 1,2 mil calçados por mês para abastecer as três lojas.
Na contramão do comércio, a empresa pretende manter suas operações em lojas de rua e não em shoppings. Uma das razões é o custo mais baixo.
Com faturamento anual de 2,2 milhões de reais, a empresa descarta a venda de franquias no curto prazo. “Antes queremos ter uma boa base com lojas próprias”, justifica Ramon Herrera, diretor da companhia. Segundo ele, o investimento em cada nova unidade é de 350 mil reais.
4Comini Fasano
"Eu quero ser uma Zara da roupa de festa". É assim que o empresário Rubens Comini explica quais são seus planos com as primeiras lojas próprias da Comini Fasano.
No mercado há 21 anos, a marca tem 250 funcionários que produzem 80 peças por dia. Comercializados em revendas, os vestidos de festa custam entre 2 mil e 7 mil reais. "Como grande produtor, estou apostando no boom da classe B, que deve movimentar trilhões e vai trazer um público muito rotativo e grande", explica o empresário.
A meta é, em 5 anos, ser o maior produtor de vestidos de festa do Hemisfério Sul. Com faturamento médio de 15 milhões de reais, a empresa diminuiu o volume de exportações para focar no mercado interno.
"No exterior, o maior nicho é o Oriente Médio. Mas no último ano demos uma parada, porque ainda é muito caro e o Brasil está bombando", explica.