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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
A impressão doméstica de fotos digitais deve se tornar em 2008 um negócio de 10 bilhões de dólares em todo o mundo. A projeção publicada pelo site especializado eMarketer foi elaborada pela consultoria Lyra Research.
Segundo reportagem da revista EXAME, a quantidade de câmeras digitais vendidas no mercado mundial ano passado praticamente empatou com a de máquinas convencionais em 40 milhões de unidades. Apesar do grande apelo que eleva a demanda pelas digitais, muitas das fotos sem filme - as que valem a pena - precisam ser impressas. E aqui, avalia o eMarketer, entra um negócio bilionário e em rápida expansão.
Pelo estudo da Lyra, as receitas globais em torno desse novo filão vão crescer 129% em seis anos, de 6,6 bilhões de dólares em 2002 para 15,1 bilhões em 2008, incluindo serviços de impressão online, lojas de serviços digitais e suprimentos para impressão doméstica.
A questão crucial para este mercado é qual será a opção preferencial dos consumidores nos próximos anos. Para o analista Robert Palmer, a maioria das fotos digitais continuará sendo impressa em casa, uma boa notícia para fornecedores de impressoras e suprimentos. "As vendas de cartuchos de tinta e papéis fotográficos vão crescer", afirma. Isolando o faturamento de impressão doméstica, a Lyra estima avanço de 39% em cinco anos, de 7,1 bilhões de dólares em 2003 para 9,9 bilhões em 2008.