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Glencore e Xstrata dão início à corrida por aprovação de fusão

A fusão entre as duas empresas sairá por US$ 90 bilhões

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Assim que receber a notificação, a Comissão terá 25 dias para decidir se aprovará ou não a compra ou se começará uma investigação profunda sobre a proposta (Divulgação)

Assim que receber a notificação, a Comissão terá 25 dias para decidir se aprovará ou não a compra ou se começará uma investigação profunda sobre a proposta (Divulgação)

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Clara Ferreira-Marques

Publicado em 24 de fevereiro de 2012, 09h59.

Londres - A trader de commodities Glencore e o grupo de mineração Xstrata vão notificar a Comissão Europeia sobre a compra da segunda pela primeira, o que dará início à corrida pela aprovação do negócio de 90 bilhões de dólares.

Assim que receber a notificação, a Comissão terá 25 dias para decidir se aprovará ou não a compra ou se começará uma investigação profunda sobre a proposta de criar a quarta maior companhia de recursos naturais do mundo em valor de mercado, após uma série de condições antitruste a que as duas companhias terão que atender.

As autoridades de concorrência da União Europeia já consideravam ambas como uma só companhia, pois a Glencore já tem 34 por cento da Xstrata, o suficiente para exercer controle em termos competitivos e por isso o suficiente para evitar um pedido de fusão e uma possível investigação.

Advogados e fontes da indústria, no entanto, disseram ser improvável que a CE aprove a maior aquisição no setor de mineração até os dias de hoje. A CE avisou às duas companhias na quinta-feira de que precisava receber uma notificação oficial sobre a fusão, o que significa que as tratará como duas empresas separadas e que examinará o negócio.

Glencore e Xstrata disseram em comunicado que vão notificar a Comissão Europeia de acordo com as normas regulatórias da União Europeia.

"As partes acreditam que a fusão da Glencore com a Xstrata não resultará em nenhum impacto negativo para a concorrência no mercado de commodities em que operam", afirmaram em comunicado.

"A fusão deverá ser capaz de oferecer aos clientes uma gama maior de produtos e serviços e de fornecer maior estabilidade no abastecimento para atender à demanda", acrescentaram.

O gabinete do comissário europeu da Concorrência, Joaquin Almunia, negou-se a comentar o assunto.

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