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Bradesco é condenado a pagar R$ 800 mil por condições de trabalho
"O documento produzido pelo banco descarta a possibilidade de manifestação dos trabalhadores e não avalia a real condição de trabalho", diz procurador
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BRADESCO: banco lucrou menos no último trimestre do ano e ações caíram nesta quinta-feira / Pilar Olivares/Reuters (Pilar Olivares/Reuters)
Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às, 15h19.
São Paulo - O banco Bradesco foi condenado a pagar 800 mil reais por danos coletivos, por conta da falta de avaliação ergonômica de trabalho. A falha expunha os funcionários ao risco de lesões por esforços repetitivos, afirma o Ministério Público do Trabalho.
O caso passou a ser investigado pelo procurador José Fernando Ruiz Maturana depois que ele recebeu denúncias encaminhadas pelo Sindicato dos Bancários de Bauru. O sindicato dizia que o Bradesco estava deixando de emitir omunicações de acidente de trabalho nos casos de suspeita de doença ocupacional.
A partir de depoimentos e vistorias nos locais de trabalho, o MPT concluiu que havia problemas na análise dos locais de trabalho. "Salta aos olhos que o documento produzido pelo banco não aborda a organização do trabalho, descarta a possibilidade de manifestação dos trabalhadores e não avalia a real condição de trabalho, afrontando a legislação de regência”, afirmou Maturana.
A sentença foi dada pela juíza Ana Cláudia Pires Ferreira de Lima, da 1a Vara do Trabalho de Bauru, SP. A juíza também determinou que o banco realize análise ergonômica de trabalho em agências e postos de atendimento da cidade de Bauru. A análise deve compreender o exame de mobiliários e adequação dos equipamentos e o exame da conduta real de trabalho dos empregados.
A obrigação deve ser cumprida no prazo de 60 dias úteis, a partir da intimação da sentença, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, reversível ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Procurado, o Bradesco informou que não irá comentar o caso.
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