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Acordo com o BNDES pode impulsionar produção de álcool

Um protocolo de ação conjunta a ser firmado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Embrapa e Petrobras, poderá duplicar em até quatro anos a produção de álcool. A informação é do presidente do BNDES, Carlos Lessa. Atualmente, a safra 2002/2003 rendeu 13 bilhões de litros. Lessa adiantou que o programa já […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Um protocolo de ação conjunta a ser firmado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Embrapa e Petrobras, poderá duplicar em até quatro anos a produção de álcool. A informação é do presidente do BNDES, Carlos Lessa. Atualmente, a safra 2002/2003 rendeu 13 bilhões de litros.

Lessa adiantou que o programa já tem apoio externo garantido e que será possível, ao nível da diplomacia política e comercial brasileira, aperfeiçoar acordos que dêem sustentabilidade conveniente às exportações. "O Brasil está pronto para fazer outra história de espantar na área de bioenergia", afirmou.

Ao participar, na sede do banco, da abertura do seminário "Álcool: Potencial Gerador de Divisas e Empregos", Lessa admitiu que a instituição teve um "prejuízo muito grande" (R$ 2 bilhões), no primeiro semestre deste ano em operações de provisionamento, basicamente com o grupo AES. Segundo ele, as negociações com a empresa estão em andamento, mas ainda não há novidades.

No ano passado, o banco teve lucro líquido de R$ 802 milhões e, em 2001, de R$ 550 milhões. O seminário também contou com a participação do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Márcio Fortes de Almeida.

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Márcio Fortes de Almeida, disse que o Brasil é gabaritado para vender tecnologia sobre a produção de álcool e que o mercado de implantação de usinas é promissor. Fortes explicou que esse mercado se abre dentro do respeito ao meio ambiente e da preservação ambiental, já que a energia é renovável e combina a característica de não ser poluidora.

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