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UE prorroga sanções à Síria por apenas 3 meses

Dessa forma, a União Europeia deixou aberto o caminho para voltar a discutir em breve a possibilidade de fornecer material logístico à oposição

Rebeldes sírios: aualquer decisão neste âmbito precisa da unanimidade dos 27 países membros, o que torna improvável a suspensão do embargo (Giath Taha/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 12h07.

Bruxelas - A União Europeia (UE) prorrogou nesta quinta-feira por três meses suas sanções à Síria , ao invés dos 12 meses frequentes, deixando assim aberto o caminho para voltar a discutir em breve a possibilidade de fornecer material logístico à oposição.

A decisão, que já havia sido pactuada, foi adotada em um ponto sem debate pelos ministros europeus de Comércio, reunidos em Bruxelas. A prorrogação das sanções afeta uma série de medidas, entre as quais se destaca o embargo de armas que a UE tem imposto sobre o país. Segundo fontes diplomáticas, a medida atende aos pedidos de vários países, especialmente a França, para estudar a opção de oferecer apoio logístico aos rebeldes, a princípio com equipamento 'não letal'.

Nas últimas semanas e após a criação de uma nova plataforma da oposição, Paris tinha cogitado a possibilidade de suspender parcialmente o embargo de armas europeu para facilitar o envio de equipamentos a opositores do presidente sírio, Bashar al Assad.

A ideia, no entanto, foi rcebida com ceticismo por outros Estados-membros, e nem ao menos chegou a ser discutida no encontro da semana passada, em Bruxelas, entre os ministros das Relações Exteriores do bloco.

Qualquer decisão neste âmbito precisa da unanimidade dos 27 países membros, por isso fontes comunitárias já advertiram que é pouco provável uma suspensão do embargo.

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Nas últimas semanas e após a criação de uma nova plataforma da oposição, Paris tinha cogitado a possibilidade de suspender parcialmente o embargo de armas europeu para facilitar o envio de equipamentos a opositores do presidente sírio, Bashar al Assad.

A ideia, no entanto, foi rcebida com ceticismo por outros Estados-membros, e nem ao menos chegou a ser discutida no encontro da semana passada, em Bruxelas, entre os ministros das Relações Exteriores do bloco.

Qualquer decisão neste âmbito precisa da unanimidade dos 27 países membros, por isso fontes comunitárias já advertiram que é pouco provável uma suspensão do embargo.

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