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GM diz que ficará mais competitiva após demissões

Para o presidente da companhia, Rick Wagoner, aceitação de planos de demissão voluntária por funcionários pode liberar recursos para investimentos ou redução de preços de veículos

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h38.

Se for maior do que o esperado, o volume de adesões de funcionários da General Motors (GM) a um plano de demissão voluntária poderia liberar dinheiro para que a montadora reduza preços ou gaste mais em tecnologia, afirmou o presidente da companhia, Rick Wagoner.

Para o executivo, se o número de trabalhadores que escolherem deixar a empresa de forma espontânea ficar acima das expectativas, será possível acelerar o projeto de eliminar 30 mil postos de trabalho até 2008. Wagoner se recusou a confirmar que a aceitação dos planos esteja em ritmo acelerado, mas fontes da companhia dizem que cerca de 20 mil funcionários já aderiram. Analistas financeiros esperam que outros milhares de empregados deixem para aceitar o plano somente dias antes da data estabelecida como limite para a adesão, 23 de junho. Os planos oferecem benefícios superiores a 140 mil dólares.

"Claramente, se pudermos elevar esse número de adesões acima das expectativas, vamos melhorar nossa competitividade, que é a questão principal", afirmou Wagoner. O presidente afirmou ainda que a planejada redução da capacidade de produção de veículos, que envolve o fechamento de mais de dez fábricas nos Estados unidos até 2008, não será acelerada por conta dos cortes na mão-de-obra, segundo o jornal britânico Financial Times.

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A participação de mercado da GM caiu ao seu nível mais baixo desde a época da segunda guerra mundial, e ficou em apenas 22,5% em maio, frente a 27,3% no fim de 2000, quando Wagoner foi indicado para liderar a montadora.

Apesar de esperar um avanço na competitividade, Wagoner afirmou que a crise na Delphi, maior fornecedora da GM, pode destruir a montadora se não for controlada. Com problemas financeiros, a Delphi pode enfrentar uma greve de seus funcionários, o que deixaria todas as linhas de produção da GM nos Estados Unidos paradas.

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