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FMI prevê crescimento econômico de 116,6% para a Líbia

Em relatório preparado por uma missão do FMI que visitou o país em maio, o órgão previu um crescimento econômico de 116,6 por cento em 2012

O fim da era Kadafi possibilitou a volta da Líbia ao Conselho de Direitos Humanos (Joseph Eid/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 21h32.

Washington - A atividade econômica da Líbia deve se recuperar neste ano, refletindo a reconstrução pós-guerra civil e a retomada da produção petrolífera aos níveis registrados pela última vez durante o regime de Muammar Gaddafi, afirmou o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira.

Em relatório preparado por uma missão do FMI que visitou o país em maio, o órgão previu um crescimento econômico de 116,6 por cento em 2012, após uma contração de 60 por cento em 2011. Para 2013, a expectativa é de que o crescimento desacelere para 16,5 por cento, e que fique em 13,2 por cento em 2014, acrescentou o FMI.

Recuperações desse tipo são comuns em países que emergem de conflitos, já que os governos costumam despejar dinheiro em projetos de reconstrução, e a demanda reprimida dos particulares estimula os gastos.

Embora o governo líbio possa arcar com os atuais gastos, em longo prazo isso não é sustentável, e por isso o FMI prevê déficit orçamentário a partir de 2015.

O FMI alertou também que a incerteza política, a falta de segurança e a possibilidade de queda na cotação global do gás e do petróleo constituem riscos para a Líbia.

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Washington - A atividade econômica da Líbia deve se recuperar neste ano, refletindo a reconstrução pós-guerra civil e a retomada da produção petrolífera aos níveis registrados pela última vez durante o regime de Muammar Gaddafi, afirmou o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira.

Em relatório preparado por uma missão do FMI que visitou o país em maio, o órgão previu um crescimento econômico de 116,6 por cento em 2012, após uma contração de 60 por cento em 2011. Para 2013, a expectativa é de que o crescimento desacelere para 16,5 por cento, e que fique em 13,2 por cento em 2014, acrescentou o FMI.

Recuperações desse tipo são comuns em países que emergem de conflitos, já que os governos costumam despejar dinheiro em projetos de reconstrução, e a demanda reprimida dos particulares estimula os gastos.

Embora o governo líbio possa arcar com os atuais gastos, em longo prazo isso não é sustentável, e por isso o FMI prevê déficit orçamentário a partir de 2015.

O FMI alertou também que a incerteza política, a falta de segurança e a possibilidade de queda na cotação global do gás e do petróleo constituem riscos para a Líbia.

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