Mundo

EUA libertam centenas de imigrantes por falta de prisões

Cerca de 400 pessoas suspeitas de terem entrado ilegalmente no país tiveram que ser liberadas pelas autoridades

Imigrantes desembarcam de um ônibus após serem libertados de prisões pelas autoridades americanas (Samantha Sais/Reuters)

Imigrantes desembarcam de um ônibus após serem libertados de prisões pelas autoridades americanas (Samantha Sais/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 22h55.

Phoenix - Cerca de 400 pessoas suspeitas de terem entrado ilegalmente nos Estados Unidos tiveram que ser liberadas pelas autoridades do país em estações de ônibus no Arizona, já que os centros de detenção estavam cheios devido ao aumento do fluxo imigratório, disseram autoridades norte-americanas nesta quinta-feira.

Pela primeira vez, os centros de detenção no Texas transbordaram no último mês devido a uma grande chegada de centro-americanos que cruzaram a fronteira até o vale do Rio Grande, disse Andy Adame, porta-voz da patrulha fronteiriça dos Estados Unidos em Tucson, no Arizona.

"Temos mão de obra suficiente, se trata do espaço de detenção", disse Adame ao explicar porque os imigrantes, na maioria família com crianças, foram enviados do Texas ao Arizona para serem liberados.

Muitos republicanos no Congresso e alguns deputados estaduais dizem que o governo federal não está fazendo o suficiente para proteger a fronteira no sul dos EUA.

Vários grupos pressionam por uma reforma que conceda aos cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais nos EUA um caminho para a cidadania norte-americana.

Segundo a Agência de Imigração e Alfândega, os 400 imigrantes deverão se apresentar em 15 dias em uma sede da agência perto do local onde foram deixados para que seus casos sejam encaminhados com base nas prioridades imigratórias.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ImigraçãoPaíses ricosPrisões

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame