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Valor de aluguel de imóveis comerciais no país sobe 13,3%

Valores mantiveram a trajetória de alta no terceiro trimestre liderados por Curitiba, Brasília e São Paulo

Curitiba: cidade teve o maior aumento anual apurado, com alta de 61,2 por cento ano a ano, alcançando 61,8 reais por metro quadrado (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 10h15.

São Paulo - Os valores de locação de imóveis comerciais no Brasil mantiveram a trajetória de alta no terceiro trimestre, quando aumentaram em 13,3 por cento sobre um ano antes, liderados por Curitiba, Brasília e São Paulo, onde houve recorde nos preços, segundo a Cushman & Wakefield, que prevê manutenção da tendência de alta.

Em estudo divulgado nesta segunda-feira, a consultoria imobiliária apontou que, assim como no segundo trimestre, houve valorização anual na média nacional de preços pedidos para locação entre julho e setembro.

No período, o valor médio de locação foi de 81 reais por metro quadrado por mês, 13,3 por cento superior ao visto em igual intervalo do ano passado.

O maior aumento anual foi apurado em Curitiba (PR), com alta de 61,2 por cento ano a ano, alcançando 61,8 reais por metro quadrado.

Na sequência, Brasília teve o segundo maior crescimento, de 33,9 por cento, a 107 reais por metro quadrado, na comparação anual.

"Apesar da desaceleração econômica do país, a demanda por espaços de escritórios tem aumentado consideravelmente nos últimos trimestres não só em São Paulo, mas nos importantes mercados do país", afirmou a equipe da Cushman & Wakefield no estudo, prevendo que a trajetória de alta se mantenha nos próximos trimestres.

"O índice de valorização nos preços pedidos de locação é constante e se estima permanecer uma vez que haverá forte investimento em urbanização e infraestrutura para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, beneficiando as regiões e entorno onde irão acontecer as competições", acrescentou.


Na capital paulista, de acordo com o levantamento, o valor de locação de imóveis comerciais atingiu novo recorde, de 136 reais por metro quadrado por mês, 21,7 por cento maior na relação anual.

As regiões Faria Lima e Vila Olímpia seguiram entre as mais procuradas e com maior percentual de valorização. Em relação ao terceiro trimestre de 2011, os preços aumentaram 35,2 e 35,7 por cento, respectivamente.

"No trimestre foram entregues 171 mil metros quadrados no principal pólo de escritórios de São Paulo, representando 34 por cento do total previsto para o ano", afirmou a consultoria.

Já no Rio de Janeiro o preço médio de locação foi 6,6 por cento superior ano a ano, em 128 reais por metro quadrado, sendo que as regiões mais valorizadas para edifícios de alto padrão se mantiveram como Zona Sul, Orla e Centro, com médias de 259,60 reais, 182,40 reais e 141,50 reais, respectivamente.

VACÂNCIA AUMENTA Embora ainda em níveis considerados baixos, a taxa de vacância média para todo o Brasil cresceu para 12,5 por cento no trimestre passado, contra 8,4 por cento um ano antes.

Em São Paulo, o nível de espaços vagos em edifícios de alto padrão ficou em 8,1 por cento, alta anual de 7,3 pontos percentuais, "devido à recente entrega do novo estoque nas principais regiões de São Paulo", segundo a Cushman.

Em contrapartida, Porto Alegre (RS) foi a única cidade a apresentar queda na taxa de vacância na relação com o terceiro trimestre de 2011, de 3,7 pontos percentuais, atingindo 2,9 por cento.

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São Paulo - Os valores de locação de imóveis comerciais no Brasil mantiveram a trajetória de alta no terceiro trimestre, quando aumentaram em 13,3 por cento sobre um ano antes, liderados por Curitiba, Brasília e São Paulo, onde houve recorde nos preços, segundo a Cushman & Wakefield, que prevê manutenção da tendência de alta.

Em estudo divulgado nesta segunda-feira, a consultoria imobiliária apontou que, assim como no segundo trimestre, houve valorização anual na média nacional de preços pedidos para locação entre julho e setembro.

No período, o valor médio de locação foi de 81 reais por metro quadrado por mês, 13,3 por cento superior ao visto em igual intervalo do ano passado.

O maior aumento anual foi apurado em Curitiba (PR), com alta de 61,2 por cento ano a ano, alcançando 61,8 reais por metro quadrado.

Na sequência, Brasília teve o segundo maior crescimento, de 33,9 por cento, a 107 reais por metro quadrado, na comparação anual.

"Apesar da desaceleração econômica do país, a demanda por espaços de escritórios tem aumentado consideravelmente nos últimos trimestres não só em São Paulo, mas nos importantes mercados do país", afirmou a equipe da Cushman & Wakefield no estudo, prevendo que a trajetória de alta se mantenha nos próximos trimestres.

"O índice de valorização nos preços pedidos de locação é constante e se estima permanecer uma vez que haverá forte investimento em urbanização e infraestrutura para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, beneficiando as regiões e entorno onde irão acontecer as competições", acrescentou.


Na capital paulista, de acordo com o levantamento, o valor de locação de imóveis comerciais atingiu novo recorde, de 136 reais por metro quadrado por mês, 21,7 por cento maior na relação anual.

As regiões Faria Lima e Vila Olímpia seguiram entre as mais procuradas e com maior percentual de valorização. Em relação ao terceiro trimestre de 2011, os preços aumentaram 35,2 e 35,7 por cento, respectivamente.

"No trimestre foram entregues 171 mil metros quadrados no principal pólo de escritórios de São Paulo, representando 34 por cento do total previsto para o ano", afirmou a consultoria.

Já no Rio de Janeiro o preço médio de locação foi 6,6 por cento superior ano a ano, em 128 reais por metro quadrado, sendo que as regiões mais valorizadas para edifícios de alto padrão se mantiveram como Zona Sul, Orla e Centro, com médias de 259,60 reais, 182,40 reais e 141,50 reais, respectivamente.

VACÂNCIA AUMENTA Embora ainda em níveis considerados baixos, a taxa de vacância média para todo o Brasil cresceu para 12,5 por cento no trimestre passado, contra 8,4 por cento um ano antes.

Em São Paulo, o nível de espaços vagos em edifícios de alto padrão ficou em 8,1 por cento, alta anual de 7,3 pontos percentuais, "devido à recente entrega do novo estoque nas principais regiões de São Paulo", segundo a Cushman.

Em contrapartida, Porto Alegre (RS) foi a única cidade a apresentar queda na taxa de vacância na relação com o terceiro trimestre de 2011, de 3,7 pontos percentuais, atingindo 2,9 por cento.

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