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Ultrapar é pilar de estabilidade em tempos de incertezas, diz banco

Bons fundamentos devem beneficiar a companhia, mesmo apesar da volatilidade que paira no mercado financeiro mundial, avalia Santander

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Ultrapar aumentou seu lucro em 12% no 2º trimestre, para R$ 215 milhões (Lia Lubambo/EXAME)

Ultrapar aumentou seu lucro em 12% no 2º trimestre, para R$ 215 milhões (Lia Lubambo/EXAME)

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Marcel Salim

Publicado em 22 de janeiro de 2012 às, 19h51.

São Paulo – A Ultrapar (UGPA3), que atua no setor de distribuição de combustíveis por meio da Ipiranga e da Ultragaz, deve se beneficiar pelos bons fundamentos e da forte resiliência, principalmente em tempos de volatilidade e incertezas nos mercados financeiros mundiais, avalia a equipe de pesquisa do Santander.

Em relatório, os analistas Christian Audi e Vicente Falanga atualizaram a projeção de preço-alvo para as ações ordinárias da companhia de 34,40 reais até o final de 2011 para 34 reais até dezembro de 2012. A cifra representa um potencial de valorização de 25,46% frente à cotação de 27,10 reais vista no fechamento do pregão de ontem (16).

Para as ADRs (American Depositary Receipts) da companhia, negociados pelo código UGP na Bolsa de Nova York, a estimativa de preço-alvo é de 22 dólares no fim do próximo ano, ante 18,50 dólares previstos anteriormente para dezembro de 2011.

A recomendação para os papéis da Ultrapar foi reiterada em comprar pelos analistas do Santander. Eles justificam que a companhia apresenta uma posição financeira sólida, e que deve se beneficiar frente aos seus pares do setor diante do agravamento da crise financeira no cenário internacional.

“Esperamos que o sólido fundamento financeiro da empresa e a disciplina de capital continuem a destacar a Ultrapar em relação aos seus pares, particularmente em tempos de volatilidade na economia”, disseram Audi e Falanga.

Superando a crise

O Santander citou alguns exemplos sobre como a Ultrapar pode contornar os efeitos da crise financeira mundial. O banco acredita, por exemplo, que os investimentos da Ipiranga nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil devem aliviar a pressão de desaquecimento da economia brasileira. Além disso, dois terços do volume de vendas da Ultragaz vêm do segmento de gás que, por sua vez, aumenta conforme o crescimento da população, independente de uma desaceleração econômica.

Em relação à Ultracargo - que armazena granéis líquidos, especialmente químicos, combustíveis e óleos vegetais -, “enquanto em um cenário de economia aquecida o uso dos produtos cresce, em um ambiente de desaceleração os estoques destes produtos aumentam”, explicam. Para a companhia, “ambos os casos são favoráveis”, concluem os analistas.

Novo Mercado

A Ultrapar celebrou nesta quarta-feira a adesão da empresa ao Novo Mercado da BM&FBovespa, o segmento de listagem com as mais avançadas práticas de governança corporativa.

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