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Petróleo cai e atinge menor nível desde 8 de agosto

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, caiu US$ 1,16 (-1,12%), terminando a US$ 103,59 o barril

Exploração de petróleo na Líbia: nos últimos dias, a Líbia anunciou que conseguiria reabrir seus principais portos, o que também pressiona os preços do petróleo (Shawn Baldwing/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 17h19.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, 23, e atingiram o menor nível desde 8 de agosto, pressionados pela melhora do noticiário na Líbia e na Síria.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, caiu US$ 1,16 (-1,12%), terminando a US$ 103,59 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro recuou US$ 1,06 (-0,97%), encerrando a sessão a US$ 108,16.

No fim de semana, a Síria entregou às autoridades internacionais informações sobre o seu arsenal de armas químicas, o que também ajudou a reduzir os temores de uma guerra com os Estados Unidos.

"A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPWC, na sigla em inglês) confirma que recebeu os esperados detalhes do governo sírio sobre seu programa de armas químicas", afirmou a entidade em e-mail. "O secretariado técnico está agora analisando as informações recebidas."

Nos últimos dias, a Líbia anunciou que conseguiria reabrir seus principais portos, o que também pressiona os preços do petróleo. A produção deve retornar para o patamar de 1 milhão de barris por dia em breve, quase o dobro dos níveis atuais, afirmou o diretor de commodities nas Américas do Société Générale, Michael Wittner.

Alguns analistas também dizem que os preços dos contratos futuros podem ser pressionados pelas paradas técnicas para manutenção de algumas refinarias norte-americanas, o que pode ser sinal de queda na demanda.

As refinarias estavam operando a uma taxa alta de sua capacidade para atender à demanda do mercado internacional por combustível diesel e gasolina.

Durante a manhã o petróleo chegou a operar em leve alta após a melhora no índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China, a segunda maior consumidora da commodity no mundo.

A leitura preliminar do PMI industrial medido pelo HSBC foi melhor que o esperado, atingindo 51,2 em setembro, em comparação com 50,1 em agosto. Uma pontuação acima de 50 indica um aumento da atividade, enquanto uma leitura abaixo desse nível mostra contração.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, 23, e atingiram o menor nível desde 8 de agosto, pressionados pela melhora do noticiário na Líbia e na Síria.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, caiu US$ 1,16 (-1,12%), terminando a US$ 103,59 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro recuou US$ 1,06 (-0,97%), encerrando a sessão a US$ 108,16.

No fim de semana, a Síria entregou às autoridades internacionais informações sobre o seu arsenal de armas químicas, o que também ajudou a reduzir os temores de uma guerra com os Estados Unidos.

"A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPWC, na sigla em inglês) confirma que recebeu os esperados detalhes do governo sírio sobre seu programa de armas químicas", afirmou a entidade em e-mail. "O secretariado técnico está agora analisando as informações recebidas."

Nos últimos dias, a Líbia anunciou que conseguiria reabrir seus principais portos, o que também pressiona os preços do petróleo. A produção deve retornar para o patamar de 1 milhão de barris por dia em breve, quase o dobro dos níveis atuais, afirmou o diretor de commodities nas Américas do Société Générale, Michael Wittner.

Alguns analistas também dizem que os preços dos contratos futuros podem ser pressionados pelas paradas técnicas para manutenção de algumas refinarias norte-americanas, o que pode ser sinal de queda na demanda.

As refinarias estavam operando a uma taxa alta de sua capacidade para atender à demanda do mercado internacional por combustível diesel e gasolina.

Durante a manhã o petróleo chegou a operar em leve alta após a melhora no índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China, a segunda maior consumidora da commodity no mundo.

A leitura preliminar do PMI industrial medido pelo HSBC foi melhor que o esperado, atingindo 51,2 em setembro, em comparação com 50,1 em agosto. Uma pontuação acima de 50 indica um aumento da atividade, enquanto uma leitura abaixo desse nível mostra contração.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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