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Ibovespa busca firmar-se no azul após recuar em março

Às 11:15, o Ibovespa subia 0,4 por cento, a 65.244 pontos. O giro financeiro era de 1,04 bilhão de reais

Bolsa de São Paulo: mercado busca impulso nas notícias do campo político para retomar a trajetória de crescimento mais forte vista nos dois primeiros meses do ano (Marcel Salim/Exame)

Bolsa de São Paulo: mercado busca impulso nas notícias do campo político para retomar a trajetória de crescimento mais forte vista nos dois primeiros meses do ano (Marcel Salim/Exame)

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Reuters

Publicado em 3 de abril de 2017 às 11h30.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava com leve alta nesta segunda-feira, em uma sessão com agenda esvaziada e poucas novidades no campo político, o que deve favorecer movimentos mais contidos ao longo do dia.

Às 11:15, o Ibovespa subia 0,4 por cento, a 65.244 pontos. O giro financeiro era de 1,04 bilhão de reais.

Após encerrar março com o primeiro desempenho negativo mensal do ano, o mercado busca impulso nas notícias do campo político para retomar a trajetória de crescimento mais forte vista nos dois primeiros meses do ano, cujo desempenho compensou a queda em março e levou o índice a fechar o primeiro trimestre de 2017 com alta de 7,9 por cento.

"Os ruídos políticos na base do governo e dentro mesmo do PMDB deixam o investidor incomodado, uma vez que a solidez política poderia ser um driver importante na certeza de aprovação de reformas", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos, em nota a clientes.

Além da espera por novidades no andamento de reformas, como a da Previdência, investidores têm ainda no radar o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral da chapa Dilma-Temer, previsto para iniciar para terça-feira.

No exterior, Wall Street tinha uma sessão com leves variações, com o S&P 500 em leve alta de 0,02 por cento, enquanto investidores aguardam a primeira reunião entre o presidente norte-americano Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping, nesta semana.

Destaques

- Petrobras PN subia 0,9 por cento e Petrobras ON avançava 0,26 por cento. No radar estava a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da venda de fatia na área de concessão denominada Iara para a francesa Total, além da decisão da empresa de manter os preços do diesel e da gasolina nas refinarias.

- Fibria ON subia 0,83 por cento. A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo antecipou para o começo de setembro deste ano o início das operações da nova linha de produção do Projeto Horizonte 2, em Mato Grosso do Sul.

- Itaú Unibanco PN avançava 0,87 por cento, enquanto Bradesco PN tinha alta de 0,56 por cento, exercendo a maior influência positiva para o Ibovespa devido ao peso dos papéis na composição do índice.

- JBS ON caía 1,27 por cento, após a Justiça ter determinado na sexta-feira o afastamento de Joesley Batista da presidência da holding J&F, controladora da JBS, e também da produtora de celulose Eldorado Brasil.

- Klabin perdia 1,25 por cento, após subir nos quatro pregões anteriores e acumular alta de 10,4 por cento no período.

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