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Grécia ocupa foco em dia de leilão de aeroportos no Brasil

O governo grego e líderes dos partido devem concordar com os termos de um novo resgate com os inspetores do Fundo Monetário Internacional

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 07h58.

São Paulo - A Grécia segue sob o holofote global nesta segunda-feira, quando líderes dos partidos da coalizão do governo grego voltam a se reunir para concluir as negociações das reformas necessárias para o novo socorro financeiro, conforme informou o premiê Lucas Papademos, no fim de semana, após acordos em alguns pontos. Havia expectativa de que ocorresse uma resposta definitiva à União Europeia sobre a aceitação dos termos para um novo resgate, mas uma autoridade do governo grego informou que a segunda-feira não é o prazo limite para tal réplica.

O governo grego e líderes dos partido devem concordar com os termos de um novo resgate com os inspetores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia antes da próxima reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, afirmou uma autoridade do governo nesta segunda-feira. A fonte, contudo, negou que os três partidos da coalizão tenham que responder nesta segunda-feira à União Europeia se aceitam o acordo em princípio, ou não.

No domingo, Panos Beglitis, porta-voz do partido socialista PASOK, parceiro de coalizão, disse que os líderes dos três partidos tinham que dar suas respostas às 8h (horário de Brasília) nesta segunda-feira. O encontro entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, nesta jornada também tende a ser monitorado. Eles reúnem-se em Paris para conversações anuais, por meio das quais buscarão mais coordenação econômica para a crise que abate a Europa e também discutir a escalada da violênca na Síria.

A pauta praticamente vazia nos Estados Unidos reforça o foco nos eventos europeus. Nos mercados financeiros, após a euforia com dados norte-americanos na sexta-feira, o índice MSCI para ações globais cedia 0,26 por cento e para emergentes , 0,28 por cento, às 7h25. O europeu FTSEurofirst 300 caía 0,64 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 recuava 0,66 por cento - 8,80 pontos.

O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava queda de 0,11 por cento. Em Tóquio, o Nikkei ainda fechou em alta de 1,10 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com elevação de 0,03 por cento.

Entre as moedas, o euro recuava a 1,3032 dólar, ante 1,3143 dólar na sexta-feira, o que influenciava a valorização de 0,74 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene, o dólar era cotado a 76,63 ienes, frente a 76,56 ienes na última sessão. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent cedia 0,69 por cento em Londres, a 113,79 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York perdia 1,14 por cento, a 96,72 dólares. No Brasil, a semana começa com o aguardado leilão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF).

Todas as onze propostas apresentadas para participar da operação foram aceitas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na agenda, dados da indústria automobílistica, confiança do setor de serviços, expectativa de mercado, indústria e comércio exterior merecem atenção.


Veja como ficaram os principais mercados financeiros na sexta-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 1,7171 real, em queda de 0,27 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,97 por cento, para 65.217 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,91 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - Às 18h26 (horário de Brasília), o índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,78 por cento, a 33.927 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 estava em 9,500 por cento ao ano, ante 9,450 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3140 dólar, ante 1,3145 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 133,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,331 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 13 pontos, para 205 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 16 pontos, a 342 pontos-básicos. BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones subia 1,14 por cento, a 12,850 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,34 por cento, a 1.343 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,57 por cento, aos 2.904 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto fechou em alta de 1,48 dólar, ou 1,54 por cento, a 97,84 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9329 por cento, frente a 1,823 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - A Grécia segue sob o holofote global nesta segunda-feira, quando líderes dos partidos da coalizão do governo grego voltam a se reunir para concluir as negociações das reformas necessárias para o novo socorro financeiro, conforme informou o premiê Lucas Papademos, no fim de semana, após acordos em alguns pontos. Havia expectativa de que ocorresse uma resposta definitiva à União Europeia sobre a aceitação dos termos para um novo resgate, mas uma autoridade do governo grego informou que a segunda-feira não é o prazo limite para tal réplica.

O governo grego e líderes dos partido devem concordar com os termos de um novo resgate com os inspetores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia antes da próxima reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, afirmou uma autoridade do governo nesta segunda-feira. A fonte, contudo, negou que os três partidos da coalizão tenham que responder nesta segunda-feira à União Europeia se aceitam o acordo em princípio, ou não.

No domingo, Panos Beglitis, porta-voz do partido socialista PASOK, parceiro de coalizão, disse que os líderes dos três partidos tinham que dar suas respostas às 8h (horário de Brasília) nesta segunda-feira. O encontro entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, nesta jornada também tende a ser monitorado. Eles reúnem-se em Paris para conversações anuais, por meio das quais buscarão mais coordenação econômica para a crise que abate a Europa e também discutir a escalada da violênca na Síria.

A pauta praticamente vazia nos Estados Unidos reforça o foco nos eventos europeus. Nos mercados financeiros, após a euforia com dados norte-americanos na sexta-feira, o índice MSCI para ações globais cedia 0,26 por cento e para emergentes , 0,28 por cento, às 7h25. O europeu FTSEurofirst 300 caía 0,64 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 recuava 0,66 por cento - 8,80 pontos.

O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava queda de 0,11 por cento. Em Tóquio, o Nikkei ainda fechou em alta de 1,10 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com elevação de 0,03 por cento.

Entre as moedas, o euro recuava a 1,3032 dólar, ante 1,3143 dólar na sexta-feira, o que influenciava a valorização de 0,74 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene, o dólar era cotado a 76,63 ienes, frente a 76,56 ienes na última sessão. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent cedia 0,69 por cento em Londres, a 113,79 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York perdia 1,14 por cento, a 96,72 dólares. No Brasil, a semana começa com o aguardado leilão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF).

Todas as onze propostas apresentadas para participar da operação foram aceitas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na agenda, dados da indústria automobílistica, confiança do setor de serviços, expectativa de mercado, indústria e comércio exterior merecem atenção.


Veja como ficaram os principais mercados financeiros na sexta-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 1,7171 real, em queda de 0,27 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,97 por cento, para 65.217 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,91 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - Às 18h26 (horário de Brasília), o índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,78 por cento, a 33.927 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 estava em 9,500 por cento ao ano, ante 9,450 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3140 dólar, ante 1,3145 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 133,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,331 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 13 pontos, para 205 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 16 pontos, a 342 pontos-básicos. BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones subia 1,14 por cento, a 12,850 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,34 por cento, a 1.343 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,57 por cento, aos 2.904 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto fechou em alta de 1,48 dólar, ou 1,54 por cento, a 97,84 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9329 por cento, frente a 1,823 por cento no fechamento anterior.

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