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Ecodiesel e Maeda fundem-se e vendem fatia por 70% acima do valor em bolsa
Credit Suisse avaliou as ações da Brasil Ecodiesel em R$ 1,80; fato relevante sairá em breve
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EXAME.com (EXAME.com)
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Gustavo Kahil
Publicado em 22 de outubro de 2010, 19h04.
São Paulo - A Brasil Ecodiesel (ECOD3) e a Maeda Agroindustrial devem anunciar em breve uma fusão que criará uma das maiores empresas agrícolas do mundo. Segundo apurou a Exame.com, os recentes rumores que impulsionaram as ações da empresa em bolsa têm fundamentos e não contam com o envolvimento da Vale (VALE3); (VALE5), como especulava-se.
A operação criará uma nova empresa por meio de uma troca de ações, dividindo o capital em 70% para a Brasil Ecodiesel e 30% para a Maeda, empresa adquirida em maio deste ano pelo fundo Arion Capital do bilionário espanhol Enrique Bañuelos. O banco Credit Suisse, liderado pela equipe do banqueiro Marcelo Kayath, coordenou o negócio.
A operação, pensada desde a reestruturação da dívida de 300 milhões de reais da Maeda, já foi costurada com a venda de uma fatia de 14,3% da nova empresa por meio de um aporte de capital de um fundo de Hong Kong. O valor por ação foi definido pelo Credit Suisse em R$ 1,80, ou seja, cerca de 70% acima do negociado na BM&FBovespa. Com isso, a injeção de capital do fundo chinês chegará a 250 milhões de reais.
O acordo deve ser assinado em Hong Kong na primeira quinzena de novembro. Marcos Elias, gestor do fundo de investimentos em participações (FIP) Neo Biodiesel, criado por credores da companhia, foi procurado e preferiu não se pronunciar. A Brasil Ecodiesel, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não comenta especulações de mercado.
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