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Dólar comercial abre em queda de 0,06% a R$ 1,756

São Paulo - O dólar comercial iniciou em ligeira baixa as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio. Os primeiros contratos foram fechados a R$ 1,756, uma queda de 0,06% ante o fechamento de ontem. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o pregão em baixa de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O dólar comercial iniciou em ligeira baixa as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio. Os primeiros contratos foram fechados a R$ 1,756, uma queda de 0,06% ante o fechamento de ontem. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o pregão em baixa de 0,07%, a R$ 1,757.

A Grécia saiu-se bem na colocação de títulos feita hoje, registrando boa demanda e captando 1,56 bilhão de euros, mas os mercados olham o resultado com frieza e parecem indicar ao país que, mais cedo ou mais tarde, terá de recorrer ao financiamento disponibilizado pela União Europeia, neste final de semana. Depois de reagir em alta à operação, atingindo máxima de US$ 1,3622, o euro passou a recuar para o nível de US$ 1,35.

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No Brasil, ao menos na abertura, o mercado não tem convicção do rumo que o dólar tomará. Os operadores ressaltam que a cotação está muito perto de R$ 1,75, que é considerado o piso informal da moeda norte-americana e isso pode chamar um ajuste de alta do dólar. Porém, ponderam que esse piso pode ser colocado à prova justamente porque o cenário externo está melhor, a partir do financiamento colocado à disposição da Grécia pela União Europeia, neste final de semana.

Alguns avaliam que essa mudança internacional pesaria mais do que a perspectiva de que abaixo de R$ 1,75 o Tesouro - atuando em seu nome ou do Fundo Soberano do Brasil - e o Banco Central partiriam com mais agressividade para as compras de dólares. Mas não há consenso sobre isso. Enquanto isso, os investidores ficam de olho no noticiário para ver se outra variável pode se sobrepor a essas duas influências, definindo o rumo do dólar. Os operadores voltam a citar o fluxo de recursos, onde também não há novidades. As perspectivas de saldos favoráveis ao Brasil continuam firmes, mas essas já teriam sido precificadas. Quedas maiores do dólar em decorrência de fluxo, segundo operadores, só com dinheiro efetivo nas mesas ou alguma operação nova.

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