Londres - Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira, com investidores ignorando dados baixistas da economia da China e notícias de greve em uma refinaria dos EUA para focar na queda da atividade de sondas de perfuração nos Estados Unidos que sinalizou uma menor produção no futuro.

"Havia muita gente à margem do mercado esperando uma oportunidade para comprar", disse Bjarne Schieldrop, analista chefe de commodities do SEB.

"O Brent operou de lado por um tempo, mas fechou acima da média móvel de 20 dias na sexta-feira, pela primeira vez desde julho, e isso encorajou as pessoas a retornarem às compras", disse.

O petróleo Brent subia 2,03 dólar às 9h49 (horário de Brasília), a 55,02 dólares por barril, após tocar máxima de 55,62 dólares mais cedo na sessão e mínima de 51,41 dólares.

Já o petróleo nos EUA subia 1,43 dólar, a 49,67 dólares por barril.

Os dois contratos chegaram a subir 8 por cento na sexta-feira, impulsionados por cobertura de vendidos de final de mês e com uma queda semanal recorde no número sondas de perfuração em atividade nos EUA, segundo dados do setor divulgados pela Baker Hughes. A contagem está atualmente 24 por cento abaixo do pico de outubro.