Mercados

Bovespa segue mercado em NY e fecha em alta de quase 2%

A Bovespa fechou no azul hoje, na esteira dos ganhos em Wall Street e com as ações de bancos e da Vale respondendo pelo principal suporte à alta


	Bovespa: o Ibovespa avançou avançou 1,86%, para 54.238 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: o Ibovespa avançou avançou 1,86%, para 54.238 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 19h56.

São Paulo - A Bovespa fechou no azul nesta quinta-feira, na esteira dos ganhos em Wall Street, com as ações de bancos e da Vale respondendo pelo principal suporte para a alta.

O Ibovespa avançou 1,86 por cento, para 54.238 pontos, com o noticiário corporativo local também encorajando as compras. O volume financeiro no pregão alcançou 5,45 bilhões de reais.

As bolsas em Nova York subiram após novos dados mostrarem que a economia norte-americana segue ganhando fôlego, com o índice Nasdaq superando a máxima histórica de 2000.

Na véspera, o Federal Reserve sinalizou que a economia dos Estados Unidos está forte o suficiente para aguentar uma alta de juros até o fim do ano, mas não cravou que o início do aperto monetário irá ocorrer em setembro.

A Grécia permaneceu no radar. A reunião dos ministros de Finanças na zona do euro em Bruxelas não trouxe progressos sobre um acordo acerca da dívida grega, mas líderes da região marcaram uma reunião cúpula para segunda-feira.

Do front doméstico, permaneceram sob os holofotes as negociações com o Congresso para a votação do projeto que reverte parte das desonerações da folha de pagamento.

DESTAQUES

=TIM PARTICIPAÇÕES liderou as altas, fechando com ganho de quase 6 por cento, após a agência Bloomberg noticiar que a francesa Vivendi, a caminho de se tornar a principal acionista da Telecom Italia, defende que a companhia italiana explore a venda da controlada brasileira, citando fontes próximas do assunto. A TIM divulgou fato relevante dizendo que a Telecom Italia considera operadora brasileira um ativo estratégico e que desconhece as informações citadas na matéria.

=BRADESCO subiu 3,75 por cento e ITAÚ UNIBANCO avançou 2,47 por cento, com ações de bancos recuperando-se de perdas da véspera. BANCO DO BRASIL fechou em alta 3,24 por cento. No caso do Bradesco, também repercutiu notícia da tarde de quarta-feira de que fará uma oferta vinculante pela unidade brasileira do HSBC em julho. Já a ação do BB teve o avanço reforçado por reportagem de o Estado de S.Paulo aventando a possibilidade de o julgamento de planos econômicos no Supremo Tribunal Federal ser interrompido.

=VALE quebrou série de quatro quedas seguidas, com as preferenciais avançando 3,2 por cento e as ordinárias subindo 4,78 por cento, em meio à trégua também no declínio dos preços à vista do minério de ferro na China e tendo como pano de fundo favorável o dólar mais fraco ante o real =PETROBRAS fechou com alta ao redor de 2 por cento, acompanhando o viés ascendente do petróleo, mas com agentes também atentos à notícia de que a estatal estuda vender algumas usinas de etanol dentro do seu plano de desinvestimento, conforme disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

=MARFRIG avançou 4,44 por cento, após o JPMorgan elevar a recomendação para a ação para "overweight", com preço-alvo passando para 7,10 reais. "O principal motivo é, na nossa visão, as diversas possibilidades de destravar valor, não só como IPO de Moy Park, mas também com os ativos de carne bovina e a Keystone", disse o JPMorgan em nota a clientes. =MULTIPLAN também foi destaque de alta, com elevação de 4,34 por cento, após anunciar programa de recompra de até 3,6 milhões de ações.

=KROTON e ESTÁCIO ficaram entre as poucas perdas do dia, com declínios de 1,66 e 0,24 por cento, respectivamente, com ganhos acumulados no mês de cerca de 10 por cento abrindo espaço para realização de lucros.

=SARAIVA, que não está no Ibovespa, fechou em alta de quase 30 por cento, após acordo com a ABRIL EDUCAÇÃO para aquisição de todos os negócios de educação básica, técnica e superior do grupo, englobados na Saraiva Educação, por 725 milhões de reais.

Texto atualizado às 19h56
Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Banco Central volta a intervir no câmbio, após dólar bater R$ 5,69

Warren Buffett completa 94 anos: 10 frases do CEO da Berkshire Hathaway para investir melhor

Aposta de alta da Selic atinge máxima após dados fortes do mercado de trabalho

Ibovespa fecha estável com dados da Pnad e inflação americana no radar

Mais na Exame