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Bolsas europeias fecham em alta com dados e balanços

Londres - Os principais mercados de ações da Europa fecharam am alta ajudados pelos lucros da Intel e do JPMorgan, que deram fôlego ao setores de tecnologia e de finanças. Dados melhores que o esperado sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos também impulsionaram o mercado de ações. "O resultado de hoje das vendas […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Londres - Os principais mercados de ações da Europa fecharam am alta ajudados pelos lucros da Intel e do JPMorgan, que deram fôlego ao setores de tecnologia e de finanças. Dados melhores que o esperado sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos também impulsionaram o mercado de ações. "O resultado de hoje das vendas no varejo sugere que o consumo pessoal, responsável por aproximadamente dois terços da economia norte-americana, está recuperando fôlego", disseram analistas do Centro de Pesquisas Econômicas e Empresariais.

As fabricantes europeias de chips foram beneficiadas pelo forte lucro anunciado pela americana Intel no primeiro trimestre, que foi resultado de um salto de 44% na receita. Os papéis da STMicroeletronics subiram 2,7%, os da Infineon Technologies avançaram 2,8% e os da CSR valorizaram-se 0,8%. "Os investidores estão interpretando as fortes vendas da Intel como uma reafirmação de que a recuperação econômica está bem sustentada pela expansão empresarial e por um apetite saudável do consumidor", disse Anthony Grech, estrategista do IG Index. As fabricantes de aparelhos de telecomunicações também registraram um bom desempenho: Ericsson +4,5% e Nokia +1,4%.

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Apesar da empolgação com os primeiros resultados da temporada de balanços, James Hughes, da CMC Markets, adverte que, "com as divulgações apenas em seu início, os investidores podem se tornar um pouco mais cautelosos quando os principais nomes começarem a se pronunciar". No setor bancário, o JPMorgan Chase reportou lucro de US$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre, de US$ 2,1 bilhões no ano passado. As ações de seus rivais europeus subiram, com o Deutsche Bank avançando 3,1% e as do Barclays ganhando 2,9%. Já o Allied Irish Banks apresentou valorização de 6,9% depois de o Goldman Sachs ter elevado o papel da instituição de "neutro" para "compra" em meio a sinais visíveis de recuperação.

Contudo, na Grécia, o setor bancário continuou pressionado: EFG Eurobank Ergasias caiu 5,2% e Piraeus Bank recuou 1,3%. "Mantemos nossa posição negativa sobre os bancos gregos considerando os desafios operacionais de médio prazo", disseram analistas do Goldman Sachs, acrescentando que "recentes dados do banco central sugerem que o ambiente operacional dos bancos gregos continua a se deteriorar". "Os depósitos domésticos na Grécia caíram 5,3% para 8,4 bilhões de euros nos primeiros dois meses de 2010 e nossos economistas agora projetam uma grande contração do PIB para 2010", segundo o Goldman Sachs.

Na Bolsa de Atenas, o índice ASE Composite caiu 1,4% e fechou com 1.987,36 pontos. Contudo, todos os principais índices do velho continente fecharam em alta. Em Londres, o FTSE-100 avançou 0,60%, encerrando a sessão em 5.796,25 pontos. Em Frankfurt, o índice Dax subiu 0,76%, terminando o pregão em 6.278,40 pontos. Na bolsa de valores de Paris, o CAC-40 registrou alta de 0,64%, fechando em 4.057,70 pontos. Já o índice pan-europeu avançou 0,7%, alcançando 270,44 pontos no seu primeiro fechamento positivo da semana. As informações são da Dow Jones.

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