Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia próximos da estabilidade, em um dia sem indicadores econômicos importantes nos Estados Unidos. Os riscos globais continuam no horizonte, mas temporariamente contidos. Às 11h03 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,06%, o Nasdaq caía 0,12% e o S&P-500 registrava baixa de 0,09%.

Ontem, o mercado se guiou por notícias corporativas para fechar em alta, com Dow Jones novamente acima dos 12 mil pontos. Hoje, o banco central do Japão injetou mais liquidez no sistema financeiro para conter o iene, diante do aumento significativo da demanda por recursos por causa do terremoto seguido por tsunami que devastou o país na semana retrasada. O governo japonês disse hoje que o G-7 (grupo dos sete países mais ricos) pode voltar a intervir no câmbio vendendo ienes, como fez na sexta-feira passada ao vender cerca de 530 bilhões de ienes para enfraquecer a moeda japonesa.

Em Fukushima, a eletricidade foi reconectada ao reator número 4 da usina Daiichi e a possibilidade de que seja em breve religada é uma boa notícia. Com isso, o sistema de resfriamento dos reatores voltará a funcionar, reduzindo o risco de uma catástrofe nuclear. Na Líbia, aliados seguem firme na missão de garantir a zona de exclusão aérea no país, que foi determinada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada, e atacar as forças do ditador Muamar Kadafi, no poder há quase 42 anos. Aviões da França, dos Estados Unidos e do Reino Unido começaram a sobrevoar o céu líbio no último sábado e tentam impedir que Kadafi reconquiste cidades já dominadas por rebeldes, que pedem a saída do ditador.

As operações reduzem um pouco o ímpeto do petróleo no mercado internacional. Nos Estados Unidos, saem hoje, às 17h30 (horário de Brasília), os dados do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês) sobre os estoques norte-americanos da commodity.

Entre as principais companhias negociadas em bolsa, o Jefferies Group informou um lucro acima do estimado no primeiro trimestre deste ano, de US$ 0,42 por ação. Já a Microsoft entrou com uma ação contra a rede de livrarias Barnes & Noble, Foxconn e Inventec, por quebra de patente no tablet de leitura Nook e-reader. Também no setor de tecnologia, a Apple entrou com uma ação contra a Amazon, alegando que a varejista online infringiu o uso de marca registrada na utilização do termo 'App Store'.