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Ações de bancos sobem em Nova York com acordo do BIS

Nova York - Após meses de preocupação, analistas de bancos e investidores estão considerando menos penoso do que o esperado o acordo internacional que determina que os maiores bancos do mundo retenham capital extra. Às 13h55 (de Brasília), as ações do Bank of America - o maior banco dos EUA em ativos - subiam 2,95% […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 14h31.

Nova York - Após meses de preocupação, analistas de bancos e investidores estão considerando menos penoso do que o esperado o acordo internacional que determina que os maiores bancos do mundo retenham capital extra. Às 13h55 (de Brasília), as ações do Bank of America - o maior banco dos EUA em ativos - subiam 2,95% em Nova York.

No sábado, representantes dos principais bancos centrais do mundo chegaram a um acordo que determina que os chamados bancos importantes para o sistema terão uma escala progressiva de exigência de aumento de capital entre 1% e 2,5% em capital Tier 1 em ações ordinárias. Esses porcentuais se adicionam aos 7% de capital Tier 1 que o Comitê de Basileia 3 determinou que todas as instituições financeiras devem manter.

O montante de capital que os bancos terão de manter tem sido uma questão problemática nos últimos meses. Muitos observadores do mercado esperavam que o colchão de capital fosse de 3% e alguns temiam recentes comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que sinalizaram que os reguladores poderiam exigir um nível de até 7%. O nível mais baixo e a remoção dos piores cenários provocou um rali nas ações dos bancos hoje, já que a proporção de 2,5% parece relativamente mais fácil de ser atingida pelos bancos.

Analistas do Barclays afirmaram que mesmo com o colchão de capital mais baixo do que o esperado, os bancos norte-americanos ainda têm um longo caminho antes de cumprirem as expectativas e podem precisar de um total de cerca de US$ 175 bilhões. Mas por causa da lenta implementação das novas exigências - o que deve acontecer até 2019 - e do nível, a empresa não espera que os dividendos diminuam, o que era uma preocupação dos investidores.

Analistas do KBW também receberam bem o anúncio de sábado das autoridades bancárias, tanto porque o nível foi "moderadamente" mais baixo do que o esperado quanto porque ter um acordo remove parte das incertezas sobre os níveis.

Ainda assim, nem todos os analistas pareceram satisfeitos com o acordo. Dick Bove, da Rochdale, afirmou em nota que os reguladores estão perdendo o ponto e poderão aumentar o custo de financiamento dos bancos. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Após meses de preocupação, analistas de bancos e investidores estão considerando menos penoso do que o esperado o acordo internacional que determina que os maiores bancos do mundo retenham capital extra. Às 13h55 (de Brasília), as ações do Bank of America - o maior banco dos EUA em ativos - subiam 2,95% em Nova York.

No sábado, representantes dos principais bancos centrais do mundo chegaram a um acordo que determina que os chamados bancos importantes para o sistema terão uma escala progressiva de exigência de aumento de capital entre 1% e 2,5% em capital Tier 1 em ações ordinárias. Esses porcentuais se adicionam aos 7% de capital Tier 1 que o Comitê de Basileia 3 determinou que todas as instituições financeiras devem manter.

O montante de capital que os bancos terão de manter tem sido uma questão problemática nos últimos meses. Muitos observadores do mercado esperavam que o colchão de capital fosse de 3% e alguns temiam recentes comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que sinalizaram que os reguladores poderiam exigir um nível de até 7%. O nível mais baixo e a remoção dos piores cenários provocou um rali nas ações dos bancos hoje, já que a proporção de 2,5% parece relativamente mais fácil de ser atingida pelos bancos.

Analistas do Barclays afirmaram que mesmo com o colchão de capital mais baixo do que o esperado, os bancos norte-americanos ainda têm um longo caminho antes de cumprirem as expectativas e podem precisar de um total de cerca de US$ 175 bilhões. Mas por causa da lenta implementação das novas exigências - o que deve acontecer até 2019 - e do nível, a empresa não espera que os dividendos diminuam, o que era uma preocupação dos investidores.

Analistas do KBW também receberam bem o anúncio de sábado das autoridades bancárias, tanto porque o nível foi "moderadamente" mais baixo do que o esperado quanto porque ter um acordo remove parte das incertezas sobre os níveis.

Ainda assim, nem todos os analistas pareceram satisfeitos com o acordo. Dick Bove, da Rochdale, afirmou em nota que os reguladores estão perdendo o ponto e poderão aumentar o custo de financiamento dos bancos. As informações são da Dow Jones.

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