Inovações no momento da compra buscam aprimorar a experiência do consumidor (Getty Images)
Estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou uma queda de 0,8% no PIB brasileiro no terceiro trimestre de 2016. A crise por que passa o país tem afetado diversos setores da economia e, nas vendas do varejo, não foi diferente. No primeiro semestre de 2016, mostra levantamento do IBGE, o varejo apresentou queda real de 7%, já descontada a inflação. Mas há uma exceção. Na contramão da crise, o comércio eletrônico cresce.
Já um estudo da consultoria Bain & Company prevê que o e-commerce brasileiro deve dar saltos de 11% nos próximos dois anos, alcançando faturamento de 16 bilhões de dólares (cerca de 54 bilhões de reais) em 2019. “Os consumidores estão migrando para as compras online”, afirma Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). “O e-commerce cresceu nos Estados Unidos e na Europa mesmo sob fortes crises econômicas. E no Brasil também continua crescendo.”
Como as empresas podem conquistar uma fatia desse mercado em expansão? O ponto de partida é investir na loja virtual, melhorar a experiência do usuário e atender às suas necessidades, que mudam constantemente.
“Em algumas categorias de produtos, como eletrodomésticos, eletrônicos e informática, a internet chega a influenciar em mais de 70% as decisões de compra”, afirma Salvador. A palavra-chave para o sucesso é conveniência, que significa também facilidade na hora do pagamento, um dos pontos determinantes para a decisão de compra no universo digital.
“A página de pagamento é uma das que têm maior taxa de abandono, depois daquela usada para o cálculo do frete”, diz Salvador. “As lojas virtuais precisam melhorar a experiência de pagamento, para aumentar as conversões. Há muito espaço aí para a inovação.”
Atentas às exigências do consumidor, muitas lojas já oferecem serviços de carteira digital, em que a loja salva os dados do comprador em um ambiente seguro. Em uma próxima compra, o cliente não precisa digitar todos os dados, que são recuperados automaticamente após o login. Empresas estudam ainda tecnologias como a de autenticação biométrica, que usa características faciais ou impressões digitais como senhas.
Lá fora, a praticidade tem avançado ainda mais. Lançado pela Apple no segundo semestre de 2016, o novo MacBook Pro permite, após a configuração do Touch ID, usar apenas a digital para fazer compras na App Store, na iTunes Store e em sites que aceitam o Apple Pay. O pagamento tornou-se simples e rápido.
Para não perder oportunidades de negócio, o varejo online brasileiro precisa ter a tecnologia como aliada, para oferecer cada vez mais comodidades ao consumidor. Mas, em um cenário cada vez mais competitivo, vale lembrar: a fidelização do cliente é conquistada pela soma de facilidades, como múltiplos canais de venda, programas de fidelidade e tecnologias de pagamento que tornam a experiência de compra cada vez mais ágil, segura e intuitiva. Para saber mais, clique aqui.