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Como o big data pode ajudar a economia japonesa

Com o crescimento desacelerado de diversas economias no mundo, esperar previsões consolidadas por muito tempo pode fazer com que um Estado não tome as iniciativas necessárias para reverter uma situação ruim

 (Reprodução)

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Com o crescimento desacelerado de diversas economias no mundo, esperar previsões consolidadas por muito tempo pode fazer com que um Estado não tome as iniciativas necessárias para reverter uma situação ruim. Por esse motivo, o governo japonês pretende utilizar o big data para criar novos indicadores econômicos.

Atualmente, o país confia seu controle econômico a indicadores produzidos mensalmente. Agora, o Gabinete do Governo propõe a criação de uma base de dados que seja atualizada pelo menos uma vez na semana, mas que pode ser até atualizada todos os dias. Essa base tão grande de dados, o big data japonês, requer uma análise minuciosa de informação.

O governo japonês quer que o big data econômico leve em consideração buscas feitas na internet pela população, picos de venda em supermercados e outros detalhes econômicos que, se antes eram difíceis de ser encontrados, hoje podem ser agregados e estudados com uma facilidade muito maior, graças à tecnologia.

Em um exemplo de uso na vida real, o governo conseguirá estimar a demanda por viagens internacionais, empregos ou uma nova casa ao cruzar dados online e pesquisas de campo – que envolverão entrevistas frequentes com grandes nomes do varejo do país.

Assim, tais indicadores econômicos serão mais precisos, levarão em conta mais detalhes de uso real da economia local e ainda facilitarão a comparação com outros momentos, já que a frequência dos dados será maior. Como todos almejam do big data, o Japão espera que esses novos indicadores facilitem a tomada de medidas e, mais do que isso, suavize as decisões de responsabilidade fiscal, sem impactar tão bruscamente a população.

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