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No Brasil, maioria dos golpes financeiros usa criptomoedas, diz CVM
Pesquisa revela que quase metade dos golpes financeiros aplicados no país envolvem criptomoedas e que a população masculina representa 91% das vítimas
Modo escuro
(Jirapong Manustrong/Getty Images)
Publicado em 15 de julho de 2021 às, 16h28.
Última atualização em 15 de julho de 2021 às, 17h14.
A Comissão de Valor Mobiliários do Brasil (CVM), divulgou nesta quinta-feira, 15, os resultados de uma pesquisa sobre fraudes e golpes financeiros no país, que demonstrou que as criptomoedas foram o produto de investimento mais utilizado para a aplicação de golpes, que afetam majoritariamente a população masculina.
De acordo com o levantamento realizado pelo Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas (CECOP), 91% das vitimas de golpes financeiros são homens, que geralmente têm entre 30 a 39 anos (36,5%), com uma renda familiar entre dois e cinco salários mínimos (23%) e com um nível de escolaridade alto, tendo em vista que 38% das vítimas das fraudes tiveram acesso à pós-graduação, que por sua vez, pode ser um indicativo de que os golpes estão cada vez mais sofisticados.
Em relação aos produtos mais utilizados na aplicação destes golpes, o estudo ressaltou que as criptomoedas são o principal veículo das fraudes, sendo mencionadas por 43,3% dos participantes, com uma incidência superior a golpes com Forex (29,8%), opções binárias (16,9%) e ações (15,2%).
Quando se trata do prejuízo, a pesquisa também identificou que a maior parte das vítimas destes golpes realizaram um investimento entre 10 mil e 50 mil reais (22,5%), ficando acima das pessoas que investiram valores entre mil a 5 mil reais (21,3%).
Além disso, a pesquisa da CECOP também destacou que metade das vítimas conhecia de alguma forma o fraudador, seja pessoalmente (28,1%), ou não pessoalmente (21,9%), podendo ser uma pessoa próxima ou uma figura da mídia. A alta incidência de golpes aplicados por “conhecidos de conhecidos” e por perfis midiáticos pode estar relacionada com os meios de divulgação utilizados por essas fraudes, que teve o aplicativo Whatsapp como seu canal principal (27,5%).
Quando questionados sobre os motivos principais que contribuíram para que os participantes caíssem no golpe, a aparência de sites e plataformas que transmitiam confiança figurou como aspecto principal (39,9%), a frente de outros familiares/amigos que já haviam feito o investimento (38,8%) e de um bom atendimento realizado pelos golpistas (35,4%).
“A confiança em terceiros e elementos de credibilidade, como aparência profissional de sites, são fatores muitas vezes decisivos para os aportes, juntamente com uma personalidade do investidor voltada mais ao risco, ao interesse por fugir do tradicional e a testar produtos inovadores. Fragilidades financeiras não foram apresentadas como motivos para investimento. Pelo contrário, 35% da amostra afirmou estar em busca de lucro, mas ainda sem objetivo definido, seguidos pelos 17% dos participantes que queriam diversificar o portfólio, mesmo que sem um objetivo definido para o lucro”
Quanto as denúncias, a CECOP identificou que apenas 46,6% das vítimas dos golpes realizaram algum tipo de reclamação ou denúncia, que por sua vez, revela que mais da metade das pessoas afetadas por estas fraudes financeiras não recorrem à CVM ou à justiça para tentar reaver os valores que foram perdidos.
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