Vendas no varejo nos EUA aliviam temor sobre crescimento
As vendas no varejo subiram 0,8 por cento, informou nesta segunda-feira o Departamento de Comércio, depois de avançarem 1,0 por cento em fevereiro
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2012 às 14h17.
Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos mostraram um vigor inesperado em março, na medida em que os norte-americanos ignoraram os elevados preços da gasolina e compraram uma gama de produtos, sugerindo que o crescimento econômico do país no primeiro trimestre não foi, provavelmente, tão fraco como muitos temiam.
As vendas no varejo subiram 0,8 por cento, informou nesta segunda-feira o Departamento de Comércio, depois de avançarem 1,0 por cento em fevereiro.
Ganhos do mês passado, que superaram as expectativas dos economistas de aumento de apenas 0,3 por cento, podem levar os analistas a elevar suas previsões para o primeiro trimestre sobre os gastos dos consumidores, o principal motor da economia.
A economia avançou a uma taxa anual de 3,0 por cento no quarto trimestre, com o crescimento para o período entre janeiro e março previsto para algo em torno de 2,5 por cento.
"É um sinal claro de que os gastos dos consumidores norte-americanos permanecem fortes. Eu acho que esse é o mais recente sinal de que a economia dos Estados Unidos está superando muitos de seus principais parceiros em recuperação", disse o analista-chefe de mercado da Commonwealth Foreign Exchange em Washington, Omer Esiner.
No entanto, o crescente otimismo sobre a economia foi prejudicado por um relatório separado, e que mostrou que a produção manufatureira no Estado de Nova York diminuiu drasticamente neste mês, na medida em que os carregamentos de produtos recuaram.
As fábricas, no entanto, contrataram mais trabalhadores e receberam preços mais altos por seus produtos, dando ao relatório um tom misto.
O índice "Empire State" do Federal Reserve (banco central norte-americano) de Nova York, sobre as condições gerais dos negócios, caiu para 6,56 em abril, na menor leitura em cinco meses, ante 20,21 em março.
"Nós teremos que ver se esse resultado é único ou se é o início de uma tendência. Se a manufatura desacelera, isso será certamente um revés para a economia", disse o analista-chefe de mercado da John Thomas Financial em Nova York, Wayne Kaufman.
Ampla base de ganhos no varejo
O aumento nas vendas do mês passado foi disseminado, apesar de os norte-americanos pagarem 27 centavos de dólar a mais pelo galão da gasolina em comparação com o mês anterior.
Até agora, os norte-americanos parecem estar absorvendo o aumento dos preços da gasolina, graças a um inverno ameno que cortou os gastos com calefação entre as famílias.
As vendas de veículos motorizados subiram 0,9 por cento, após crescerem 1,3 por cento em fevereiro. As vendas de automóveis aceleraram nos últimos meses impulsionadas pela demanda reprimida das famílias.
O devastador terremoto e tsunami no Japão causou interrupções na produção de automóveis no ano passado e deixou os comerciantes sem os modelos que os consumidores queriam comprar.
Excluindo automóveis, as vendas no varejo subiram 0,8 por cento no mês passado, depois de avançarem 0,9 por cento em fevereiro.
As receitas com vendas de gasolina aumentaram 1,1 por cento, após subirem 3,6 por cento em fevereiro. O aumento na comercialização da gasolina refletiu os altos preços na bomba.
Excluindo automóveis e gasolina, as vendas avançaram 0,7 por cento em março, somando-se ao ganho de 0,5 por cento registrado no mês anterior.
Detalhes do relatório mostraram certo fortalecimento, sugerindo que o gasto do consumidor continuará apoiando o crescimento.
No mês passado, as receitas de lojas de roupas subiram 0,9 por cento, enquanto as vendas de materiais de construção e equipamentos de jardinagem cresceram 3,0 por cento -o maior ganho desde dezembro.
Um clima ameno fora de época ajudou a impulsionar as vendas no varejo de vestuário, bem como as compras de materiais de construção e equipamentos de jardinagem.
O chamado núcleo de vendas no varejo, que exclui automóveis, gasolinas e materiais de construção, avançou 0,5 por cento após subir na mesma margem em fevereiro.
O núcleo de vendas no varejo corresponde de forma mais aproximada ao componente de gasto do consumidor do relatório de Produto Interno Bruto (PIB) do governo.
As vendas em restaurantes e bares subiram 0,3 por cento, enquanto as receitas de lojas de produtos esportivos, hobbies, livros e música cresceram 0,5 por cento. As vendas de eletrônicos e eletrodomésticos aumentaram 1,0 por cento, no maior ganho desde outubro, enquanto as receitas de lojas de móveis subiram 1,1 por cento.
Um segundo relatório do Departamento de Comércio mostrou que os estoques empresariais aumentaram 0,6 por cento, para um recorde de 1,58 trilhão de dólares, na medida em que os comerciantes de automóveis reabasteceram seus estoques para atender ao aumento da demanda dos consumidores por veículos motorizados.
As vendas empresariais subiram 0,7 por cento, para um recorde de 1,24 trilhão de dólares em fevereiro, após avançarem 0,4 por cento no mês anterior.
Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos mostraram um vigor inesperado em março, na medida em que os norte-americanos ignoraram os elevados preços da gasolina e compraram uma gama de produtos, sugerindo que o crescimento econômico do país no primeiro trimestre não foi, provavelmente, tão fraco como muitos temiam.
As vendas no varejo subiram 0,8 por cento, informou nesta segunda-feira o Departamento de Comércio, depois de avançarem 1,0 por cento em fevereiro.
Ganhos do mês passado, que superaram as expectativas dos economistas de aumento de apenas 0,3 por cento, podem levar os analistas a elevar suas previsões para o primeiro trimestre sobre os gastos dos consumidores, o principal motor da economia.
A economia avançou a uma taxa anual de 3,0 por cento no quarto trimestre, com o crescimento para o período entre janeiro e março previsto para algo em torno de 2,5 por cento.
"É um sinal claro de que os gastos dos consumidores norte-americanos permanecem fortes. Eu acho que esse é o mais recente sinal de que a economia dos Estados Unidos está superando muitos de seus principais parceiros em recuperação", disse o analista-chefe de mercado da Commonwealth Foreign Exchange em Washington, Omer Esiner.
No entanto, o crescente otimismo sobre a economia foi prejudicado por um relatório separado, e que mostrou que a produção manufatureira no Estado de Nova York diminuiu drasticamente neste mês, na medida em que os carregamentos de produtos recuaram.
As fábricas, no entanto, contrataram mais trabalhadores e receberam preços mais altos por seus produtos, dando ao relatório um tom misto.
O índice "Empire State" do Federal Reserve (banco central norte-americano) de Nova York, sobre as condições gerais dos negócios, caiu para 6,56 em abril, na menor leitura em cinco meses, ante 20,21 em março.
"Nós teremos que ver se esse resultado é único ou se é o início de uma tendência. Se a manufatura desacelera, isso será certamente um revés para a economia", disse o analista-chefe de mercado da John Thomas Financial em Nova York, Wayne Kaufman.
Ampla base de ganhos no varejo
O aumento nas vendas do mês passado foi disseminado, apesar de os norte-americanos pagarem 27 centavos de dólar a mais pelo galão da gasolina em comparação com o mês anterior.
Até agora, os norte-americanos parecem estar absorvendo o aumento dos preços da gasolina, graças a um inverno ameno que cortou os gastos com calefação entre as famílias.
As vendas de veículos motorizados subiram 0,9 por cento, após crescerem 1,3 por cento em fevereiro. As vendas de automóveis aceleraram nos últimos meses impulsionadas pela demanda reprimida das famílias.
O devastador terremoto e tsunami no Japão causou interrupções na produção de automóveis no ano passado e deixou os comerciantes sem os modelos que os consumidores queriam comprar.
Excluindo automóveis, as vendas no varejo subiram 0,8 por cento no mês passado, depois de avançarem 0,9 por cento em fevereiro.
As receitas com vendas de gasolina aumentaram 1,1 por cento, após subirem 3,6 por cento em fevereiro. O aumento na comercialização da gasolina refletiu os altos preços na bomba.
Excluindo automóveis e gasolina, as vendas avançaram 0,7 por cento em março, somando-se ao ganho de 0,5 por cento registrado no mês anterior.
Detalhes do relatório mostraram certo fortalecimento, sugerindo que o gasto do consumidor continuará apoiando o crescimento.
No mês passado, as receitas de lojas de roupas subiram 0,9 por cento, enquanto as vendas de materiais de construção e equipamentos de jardinagem cresceram 3,0 por cento -o maior ganho desde dezembro.
Um clima ameno fora de época ajudou a impulsionar as vendas no varejo de vestuário, bem como as compras de materiais de construção e equipamentos de jardinagem.
O chamado núcleo de vendas no varejo, que exclui automóveis, gasolinas e materiais de construção, avançou 0,5 por cento após subir na mesma margem em fevereiro.
O núcleo de vendas no varejo corresponde de forma mais aproximada ao componente de gasto do consumidor do relatório de Produto Interno Bruto (PIB) do governo.
As vendas em restaurantes e bares subiram 0,3 por cento, enquanto as receitas de lojas de produtos esportivos, hobbies, livros e música cresceram 0,5 por cento. As vendas de eletrônicos e eletrodomésticos aumentaram 1,0 por cento, no maior ganho desde outubro, enquanto as receitas de lojas de móveis subiram 1,1 por cento.
Um segundo relatório do Departamento de Comércio mostrou que os estoques empresariais aumentaram 0,6 por cento, para um recorde de 1,58 trilhão de dólares, na medida em que os comerciantes de automóveis reabasteceram seus estoques para atender ao aumento da demanda dos consumidores por veículos motorizados.
As vendas empresariais subiram 0,7 por cento, para um recorde de 1,24 trilhão de dólares em fevereiro, após avançarem 0,4 por cento no mês anterior.