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Venda de veículos leves pode ter alta de 11% neste ano, diz Fenabrave

No mês de dezembro, a venda de todos os segmentos registrou alta de 3,36% na comparação com novembro, totalizando 331.153 emplacamentos

Veículos: para 2019, a expectativa é de que todos os segmentos automotivos apresentem crescimento de 10,1% (Justin Sullivan/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 11h43.

Última atualização em 3 de janeiro de 2019 às 12h01.

A venda de veículos novos no Brasil, considerando-se apenas os automóveis e comerciais leves (picapes e furgões), apresentou alta de 13,74% no ano passado na comparação com 2017, com o emplacamento de 2.470.654 unidades. O dado foi divulgado hoje (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores ( Fenabrave ). A expectativa para este ano é de aumento de 11% nestes dois segmentos.

Considerando o emplacamento de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), o aumento foi de 13,58% em 2018, com a venda de 3.653.500 unidades. Para 2019, a expectativa é de que todos os segmentos automotivos apresentem crescimento de 10,1%.

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"Iniciamos 2018 com uma expectativa de alta mais moderada, porém, em função da melhora, mais acentuada, da economia e da confiança do consumidor e investidores, ao longo do ano, o desempenho do setor automotivo foi maior do que o esperado. Mesmo com acontecimentos negativos, como a greve dos caminhoneiros, em maio, e a indefinição política - no período pré-eleitoral, o mercado continuou em ritmo de alta", disse Alarico Assumpção Júnior, presidente da entidade.

Dezembro

No mês de dezembro, a venda de todos os segmentos registrou alta de 3,36% na comparação com novembro, totalizando 331.153 emplacamentos. Com relação a dezembro de 2017, o crescimento foi de 9,93%.

Já os emplacamentos de carros e comerciais leves somou 225.001 unidades licenciadas em dezembro, com crescimento de 1,67%, se comparada ao mês de novembro, e de 9,85% na comparação a dezembro do ano passado. "A queda da taxa de juros e a melhora da inadimplência geraram uma maior oferta de crédito, impulsionando, assim, a venda de automóveis e comerciais leves", disse Assumpção Júnior.

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