Ursula von der Leyen prega fim de dependência da UE de produtos chineses
Segundo ela, a UE "aprendeu a dura lição" com o petróleo e gás da Rússia e precisa aumentar a produção de tecnologias chave que estão concentradas na China
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Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho Europeu, ela disse que há "diferenças fundamentais" nos sistemas políticas da UE e da China (Angelika Warmuth/Getty Images)
Publicado em 21 de outubro de 2022, 11h58.
A aproximação da Rússia com a China desde o início da guerra na Ucrânia vai afetar a relação do gigante asiático com a União Europeia (UE), alertou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho Europeu, ela disse que há "diferenças fundamentais" nos sistemas políticas da UE e da China, o que cria uma espécie de "rivalidade" com Pequim.
Neste contexto, é importante que o bloco europeu não fique dependente de tecnologias e matérias-primas produzidas na China, ressaltou von der Leyen.
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Segundo ela, a UE "aprendeu a dura lição" com o petróleo e gás da Rússia e precisa aumentar a produção de tecnologias chave que estão concentradas na China, como os chips semicondutores.
A aprovação do chamado "European Chips Act" foi um passo importante nessa direção, segundo a presidente.
Além da China, as autoridades do Conselho Europeu discutiram nesta sexta-feira mais apoio financeiro à Ucrânia, em meio à invasão da Rússia.
Segundo Ursula von der Leyen, a reconstrução do país após o conflito concentrou parte da pauta, e uma conferência sobre o tema será coorganizada pela Comissão Europeia na semana que vem para aprofundar as discussões.
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