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Ucrânia abre consultas para reestruturação da dívida externa

Reestruturação é uma das principais condições para a concessão do segundo lance de ajuda financeira para resgatar a economia ucraniana

Comerciante segura notas de grívnia, a moeda ucraniana: reestruturação é uma das principais condições para a concessão do segundo lance de ajuda financeira para resgatar a economia ucraniana (Vincent Mundy/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 10h29.

Kiev - A Ucrânia abrirá na sexta-feira consultas com os credores internacionais para a reestruturação de sua dívida externa, anunciou a ministra de Finanças, Natalia Yaresko.

"Agora na agenda do Ministério está a necessidade de reduzir a pressão sobre as finanças devido à dívida estatal", disse Yaresko durante uma reunião do governo.

A reestruturação da dívida é uma das principais condições para a concessão do segundo lance de ajuda financeira aprovada pela comunidade internacional para resgatar a abatida economia ucraniana.

Yaresko lembrou que na quarta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um novo programa de resgate financeiro para a Ucrânia no valor de US$ 17,5 bilhões e quatro anos de duração para a "estabilização imediata" da economia do país.

A Ucrânia, que alertou que se não conseguir uma pronta assistência financeira entrará neste ano em moratória, receberá em breve o primeiro lance de US$ 5 bilhões.

Em troca, o FMI exige a Kiev reformas profundas e disciplina fiscal, em forma de ajuste cambial -a moeda local, a grivna, caiu em quase 30% neste ano- e a alta das tarifas do gás.

Segundo as previsões do governo, a economia se contrairá vários pontos neste ano mas, com a ajuda dos créditos internacionais, espera iniciar sua recuperação em 2016.

Os especialistas consideram que o arrefecimento da economia ucraniana está diretamente vinculado com o conflito no leste da Ucrânia, onde rege um cessar-fogo desde 15 de fevereiro.

A Ucrânia fixou como objetivo cumprir até 2020 com os requisitos necessários para solicitar o ingresso na União Europeia.

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A reestruturação da dívida é uma das principais condições para a concessão do segundo lance de ajuda financeira aprovada pela comunidade internacional para resgatar a abatida economia ucraniana.

Yaresko lembrou que na quarta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um novo programa de resgate financeiro para a Ucrânia no valor de US$ 17,5 bilhões e quatro anos de duração para a "estabilização imediata" da economia do país.

A Ucrânia, que alertou que se não conseguir uma pronta assistência financeira entrará neste ano em moratória, receberá em breve o primeiro lance de US$ 5 bilhões.

Em troca, o FMI exige a Kiev reformas profundas e disciplina fiscal, em forma de ajuste cambial -a moeda local, a grivna, caiu em quase 30% neste ano- e a alta das tarifas do gás.

Segundo as previsões do governo, a economia se contrairá vários pontos neste ano mas, com a ajuda dos créditos internacionais, espera iniciar sua recuperação em 2016.

Os especialistas consideram que o arrefecimento da economia ucraniana está diretamente vinculado com o conflito no leste da Ucrânia, onde rege um cessar-fogo desde 15 de fevereiro.

A Ucrânia fixou como objetivo cumprir até 2020 com os requisitos necessários para solicitar o ingresso na União Europeia.

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