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Tesouro Nacional se diz preparado após nota da Moody's

A agência colocou também o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação nos próximos meses

Moody's: a agência colocou também o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação nos próximos meses (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 16h45.

O subsecretário da Dívida Pública do Tesouro Nacional , José Franco, disse que o órgão está preparado para gerir a dívida independentemente da perda do grau de investimento.

Hoje (24), a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota do Brasil de Baa3 para Ba2 .

A agência colocou também o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação nos próximos meses.

Segundo Franco, o Tesouro, responsável pelo controle e administração da dívida pública federal, trabalha em suas estratégias com cenários que incluem vários fatores, inclusive os negativos, como a notícia do rebaixamento da Moody´s.

“[O Tesouro] estava preparado porque isso é previsto no Plano Anual de Financiamento (PAF) [da Dívida Pública] em um ambiente com a perda do grau de investimento”, disse o subsecretário.

Segundo ele, o governo não vai alterar a estimativa sobre a dívida contida no PAF, em 2016, que está entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

José Franco destacou que não acredita na saída de investidores estrangeiros após o rebaixamento.

Segundo ele, o momento é de redução das taxas de juros no mercado internacional e os títulos brasileiros continuam atrativos sob essa ótica.

Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) no Brasil está em 14,25% ao ano, ante 0,5% nos Estados Unidos.

O coordenador disse também que se alguns investidores estrangeiros decidirem não investir mais no Brasil, outros não residentes manterão as aplicações em títulos brasileiros.

Segundo ele, existe uma rotatividade muito grande desse tipo de investidor no mercado e muitos diversificam as aplicações.

“O país perdeu o grau de investimento, mudou de classe. Mas existem outros tipos de investidores para essa nova classe”.

De acordo com José Franco, é importante observar que mais de 75% dos credores do Tesouro são investidores domésticos.

Ele falou sobre os efeitos do rebaixamento após anunciar, em Brasília, que a Dívida Pública Federal teve redução de 1,54% em janeiro, em comparação a dezembro.

De um mês para o outro, caiu de R$ 2,793 trilhões para R$ 2,749 trilhões. Conheça a escala de classificação de risco das três maiores agências

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A agência colocou também o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação nos próximos meses.

Segundo Franco, o Tesouro, responsável pelo controle e administração da dívida pública federal, trabalha em suas estratégias com cenários que incluem vários fatores, inclusive os negativos, como a notícia do rebaixamento da Moody´s.

“[O Tesouro] estava preparado porque isso é previsto no Plano Anual de Financiamento (PAF) [da Dívida Pública] em um ambiente com a perda do grau de investimento”, disse o subsecretário.

Segundo ele, o governo não vai alterar a estimativa sobre a dívida contida no PAF, em 2016, que está entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

José Franco destacou que não acredita na saída de investidores estrangeiros após o rebaixamento.

Segundo ele, o momento é de redução das taxas de juros no mercado internacional e os títulos brasileiros continuam atrativos sob essa ótica.

Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) no Brasil está em 14,25% ao ano, ante 0,5% nos Estados Unidos.

O coordenador disse também que se alguns investidores estrangeiros decidirem não investir mais no Brasil, outros não residentes manterão as aplicações em títulos brasileiros.

Segundo ele, existe uma rotatividade muito grande desse tipo de investidor no mercado e muitos diversificam as aplicações.

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