Economia

Temer diz que incentivou companhias aéreas a comprarem a TAP

A privatização do grupo TAP deve ser concluída nos próximos meses, apesar de atravessar um momento conturbado entre seus trabalhadores


	Michel Temer: o vice-presidente participou de um fórum empresarial luso-brasileiro e se reuniu com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho
 (Getty Images)

Michel Temer: o vice-presidente participou de um fórum empresarial luso-brasileiro e se reuniu com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 17h07.

Lisboa - O vice-presidente da República, Michel Temer, reconheceu que o governo "incentivou" empresas brasileiras a se interessarem pela compra da companhia aérea portuguesa TAP, em processo de privatização.

"O que fizemos no Brasil é incentivar as empresas aéreas brasileiras a se interessarem por essa privatização", disse em Lisboa, citando as empresas TAM, Gol, Azul e Avianca.

A privatização do grupo TAP, com suas três divisões, deve ser concluída nos próximos meses, apesar de atravessar um momento conturbado entre os trabalhadores da companhia aérea, que é líder em passageiros transportados entre Portugal e Espanha e entre Europa e Brasil.

Os pilotos da companhia anunciaram uma greve para os primeiros dez dias de maio, o que pode causar um prejuízo de até 70 milhões de euros à empresa.

Temer participou de um fórum empresarial luso-brasileiro e se reuniu com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.

Durante o fórum, o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, considerou que "a base de partida" nas relações luso-brasileiras "é boa", mas afirmou que pode ser ainda "melhor".

Portas lembrou que Portugal vende ao Brasil - o terceiro melhor cliente lusitano fora da União Europeia - produtos e serviços no valor de 1,7 bilhões de euros anuais, exportações lideradas por bacalhau e azeite.

O ministro da Economia português, António Peres de Lima, destacou durante o fórum o valor da TAP ao declarar que "é um serviço de interesse estratégico nos dois países". 

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