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Surpresa com Copom impulsiona taxas de juros na abertura

Às 9h30, o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 14,155%, ante 14,164% no ajuste de ontem

Taxa de juros: às 9h30, o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 14,155%, ante 14,164% no ajuste de ontem (TimArbaev/Thinkstock/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 12h55.

São Paulo - Os juros futuros sobem no início de sessão desta quinta-feira, 26, após a surpresa com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na noite de ontem.

Apesar de manter os juros básicos em 14,25%, como era esperado, o resultado foi dividido, com dois membros votando por um aumento da Selic.

Às 9h30, o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 14,155%, ante 14,164% no ajuste de ontem. O DI para abril de 2016 mostrava 14,560%, ante 14,510% na véspera. O DI para janeiro de 2017 indicava 15,59%, de 15,27%.

O DI para janeiro de 2018 apontava 15,86%, ante 15,60%. E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 15,67%, de 15,51%.

Na última reunião do Copom no ano, os diretores Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) defenderam uma elevação de 0,50 ponto porcentual.

Alguns analistas acreditam que isso, juntamente com a retirada no comunicado do comentário sobre a perspectiva de convergência da inflação para o centro da meta, significa que a possibilidade de novas altas cresceu.

Parte do mercado, porém, ainda não está convencida dessa possibilidade, já que a forte deterioração das projeções para a atividade econômica seria suficiente para fazer a inflação arrefecer, possibilitando que o BC se mantenha inerte - pelo menos por enquanto.

"Acreditamos que o enfraquecimento persistente da atividade econômica e a manutenção da taxa Selic no patamar atual por um longo período deverão trazer a inflação gradativamente para 5,0% em 2017. Desse modo, não prevemos nenhum aumento de juros em 2016", escreveu o Bradesco em relatório para clientes nesta manhã.

Além do Copom, incertezas em relação aos desdobramentos das prisões do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e do banqueiro André Esteves , do BTG Pactual, são fatores que mantém os investidores cautelosos hoje. Dados sobre o resultado primário do governo central, que serão divulgados nesta tarde, também estão no radar.

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São Paulo - Os juros futuros sobem no início de sessão desta quinta-feira, 26, após a surpresa com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na noite de ontem.

Apesar de manter os juros básicos em 14,25%, como era esperado, o resultado foi dividido, com dois membros votando por um aumento da Selic.

Às 9h30, o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 14,155%, ante 14,164% no ajuste de ontem. O DI para abril de 2016 mostrava 14,560%, ante 14,510% na véspera. O DI para janeiro de 2017 indicava 15,59%, de 15,27%.

O DI para janeiro de 2018 apontava 15,86%, ante 15,60%. E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 15,67%, de 15,51%.

Na última reunião do Copom no ano, os diretores Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) defenderam uma elevação de 0,50 ponto porcentual.

Alguns analistas acreditam que isso, juntamente com a retirada no comunicado do comentário sobre a perspectiva de convergência da inflação para o centro da meta, significa que a possibilidade de novas altas cresceu.

Parte do mercado, porém, ainda não está convencida dessa possibilidade, já que a forte deterioração das projeções para a atividade econômica seria suficiente para fazer a inflação arrefecer, possibilitando que o BC se mantenha inerte - pelo menos por enquanto.

"Acreditamos que o enfraquecimento persistente da atividade econômica e a manutenção da taxa Selic no patamar atual por um longo período deverão trazer a inflação gradativamente para 5,0% em 2017. Desse modo, não prevemos nenhum aumento de juros em 2016", escreveu o Bradesco em relatório para clientes nesta manhã.

Além do Copom, incertezas em relação aos desdobramentos das prisões do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e do banqueiro André Esteves , do BTG Pactual, são fatores que mantém os investidores cautelosos hoje. Dados sobre o resultado primário do governo central, que serão divulgados nesta tarde, também estão no radar.

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