Suposta fraude na Caixa pode dar prejuízo de R$ 100 mi ao FGTS, diz jornal
Segundo apurou a reportagem da Folha de S. Paulo, banco do Brasília adquiriu "papéis podres" do FGTS no valor de R$ 100 milhões
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 08h04.
São Paulo - Uma tentativa de fraude envolvendo transações financeiras suspeitas na Caixa Econômica Federal ameaça lesar em cerca de R$ 100 milhões o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), aponta o banco em ação judicial. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira.
Graças a uma omissão ocorrida na própria Caixa, a corretora carioca Tetto vendeu papéis da dívida pública de baixo ou nenhum valor por preços acima do mercado. Segundo apurou a reportagem, entre os papéis vendidos pela Tetto também havia alguns que seriam de garantia para quitação de dívidas do governo do Rio de Janeiro junto ao FGTS.
Os papéis do FGTS não tinham valor de mercado e não podiam ser comercializados. Em email interno, a Caixa registrou que a dívida do governo do Rio com o FGTS era de R$ 70 milhões em 2003, o que representa um valor atualizado de R$ 100 milhões.
Apesar de saber que os papéis não eram comercializáveis, a Tetto repassou os créditos ao banqueiro carioca Antônio José de Almeida Carneiro, do Fundo de Investimentos Aimorés. De acordo com o jornal, os valores cobrados foram irrisórios, mas Aimorés os revendeu por R$ 97 milhões para o BRB, o banco do governo do Distrito Federal, que não sabia que os papéis valiam menos e eram, ainda, garantia de uma dívida.
O banco do Distrito Federal informou que está "buscando preservar os direitos do BRB frente a irregularidades que possam, eventualmente, ter sido cometidas", diz a Folha.
São Paulo - Uma tentativa de fraude envolvendo transações financeiras suspeitas na Caixa Econômica Federal ameaça lesar em cerca de R$ 100 milhões o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), aponta o banco em ação judicial. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira.
Graças a uma omissão ocorrida na própria Caixa, a corretora carioca Tetto vendeu papéis da dívida pública de baixo ou nenhum valor por preços acima do mercado. Segundo apurou a reportagem, entre os papéis vendidos pela Tetto também havia alguns que seriam de garantia para quitação de dívidas do governo do Rio de Janeiro junto ao FGTS.
Os papéis do FGTS não tinham valor de mercado e não podiam ser comercializados. Em email interno, a Caixa registrou que a dívida do governo do Rio com o FGTS era de R$ 70 milhões em 2003, o que representa um valor atualizado de R$ 100 milhões.
Apesar de saber que os papéis não eram comercializáveis, a Tetto repassou os créditos ao banqueiro carioca Antônio José de Almeida Carneiro, do Fundo de Investimentos Aimorés. De acordo com o jornal, os valores cobrados foram irrisórios, mas Aimorés os revendeu por R$ 97 milhões para o BRB, o banco do governo do Distrito Federal, que não sabia que os papéis valiam menos e eram, ainda, garantia de uma dívida.
O banco do Distrito Federal informou que está "buscando preservar os direitos do BRB frente a irregularidades que possam, eventualmente, ter sido cometidas", diz a Folha.