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Secretário mexicano negociará no Brasil acordo automotivo

As autoridades brasileiras anunciaram há um mês a revisão do tratado firmado em 2002 entre os dois países que permite a importação de carros com tarifas reduzidas

O secretário de Economia do México, Bruno Ferrari, que advertiu no início de fevereiro que o impasse pode colocar em risco as negociações entre os países sobre o livre comércio (Yuri Cortez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 08h35.

México - O secretário de Economia do México , Bruno Ferrari, viaja ao Brasil para salvar o acordo firmado em 2002 sobre o livre comércio de automóveis entre os dois países, revelou nesta segunda-feira uma fonte oficial.

Ferrari conversará nesta terça-feira, em Brasília, com o ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para superar o impasse nas negociações.

Uma primeira etapa de conversações terminou sem resultados no dia 9 de fevereiro passado.

Brasil e México firmaram em 2002 um acordo que permite a importação de carros, peças e outros componentes de veículos com tarifas reduzidas, mas as autoridades brasileiras anunciaram há um mês a revisão do tratado.

Ferrari advertiu no início de fevereiro que o impasse pode colocar em risco as negociações entre as duas maiores economias da América Latina visando um tratado de livre comércio.

O secretário mexicano recordou na semana passada que durante anos seu país teve uma balança comercial desfavorável com o Brasil, com um saldo negativo que somou 21 bilhões de dólares em dez anos.

No ano passado, o México obteve um superávit de 126 milhões de dólares com o Brasil, graças à venda de automóveis.

Ferrari se reuniu na semana passada, no Japão, com dirigentes das montadoras Nissan e Mazda, que anunciaram investimentos bilionários no México visando os Estados Unidos e o crescente mercado da América Latina.

O México produziu em 2011 o número recorde de 2,56 milhões de veículos, dos quais 2,1 milhões foram exportados.

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Ferrari conversará nesta terça-feira, em Brasília, com o ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para superar o impasse nas negociações.

Uma primeira etapa de conversações terminou sem resultados no dia 9 de fevereiro passado.

Brasil e México firmaram em 2002 um acordo que permite a importação de carros, peças e outros componentes de veículos com tarifas reduzidas, mas as autoridades brasileiras anunciaram há um mês a revisão do tratado.

Ferrari advertiu no início de fevereiro que o impasse pode colocar em risco as negociações entre as duas maiores economias da América Latina visando um tratado de livre comércio.

O secretário mexicano recordou na semana passada que durante anos seu país teve uma balança comercial desfavorável com o Brasil, com um saldo negativo que somou 21 bilhões de dólares em dez anos.

No ano passado, o México obteve um superávit de 126 milhões de dólares com o Brasil, graças à venda de automóveis.

Ferrari se reuniu na semana passada, no Japão, com dirigentes das montadoras Nissan e Mazda, que anunciaram investimentos bilionários no México visando os Estados Unidos e o crescente mercado da América Latina.

O México produziu em 2011 o número recorde de 2,56 milhões de veículos, dos quais 2,1 milhões foram exportados.

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