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Rossi: Brasil será maior fornecedor global de alimentos

Ministro da Agricultura acredita que o país vai ultrapassar os Estados Unidos desde que não ocorra uma queda dos preços agrícolas

Plantação de café: Brasil quer levar discussão dos alimentos para o G20 (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 13h10.

Brasília - A produção de alimentos no Brasil está em forte crescimento e deve levar o País a se tornar o maior fornecedor do mundo nos próximos anos. "Somos o segundo maior produtor internacional de alimentos. Estamos nos aproximando cada diz mais dessa liderança, que hoje é dos Estados Unidos", disse nesta manhã o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Ele deu entrevista à imprensa sobre o estudo "Brasil - Projeções do Agronegócio 2010/11 a 2020/21", divulgado hoje pelo ministério, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O ministro afirmou que o Brasil tem batido sucessivos recordes de produção de alimentos e que isso se deve ao fato de que os preços são remuneradores para o agricultor. "Só tem um jeito de o Brasil não ser protagonista: seria a depressão dos preços agrícolas", disse.

De acordo com o ministro, a questão da produção e acesso mundial de alimentos estará na pauta do encontro do G-20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo) previsto para ocorrer na quarta-feira da próxima semana. "Estamos levando ao G-20, uma posição de solidariedade aos países mais frágeis do ponto de vista da segurança alimentar", disse. O ministro salientou também que outro ponto que será discutido na ocasião é a 'financeirização' das commodities (matérias-primas) agrícolas. "Só há uma maneira de enfrentar volatilidade dos preços: aumento da produção".

Projeções

O ministro lembrou que o resultado apresentado hoje pelo estudo "Brasil - Projeções do Agronegócio" é baseado em dados conservadores. "Não são eufóricos", disse. O levantamento mostra que a expectativa é de que a safra de grãos cresça 23% em uma década, com o incremento de 32,9 milhões de toneladas, para um total de 175,8 milhões de toneladas em 2020/21, considerando as culturas de arroz, feijão, soja, milho e trigo. No ciclo 2010/11, esses grãos representaram produção de 142,9 milhões de toneladas.

"Os números mostram a capacidade brasileira de contribuição para os próximos anos na resolução de um problema da economia mundial, que é enfrentar a fome", disse o ministro. Ele salientou que o Brasil já tem "protagonismo significativo" nesse campo, estando mais perto de se tornar líder mundial na produção de alimentos.

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Brasília - A produção de alimentos no Brasil está em forte crescimento e deve levar o País a se tornar o maior fornecedor do mundo nos próximos anos. "Somos o segundo maior produtor internacional de alimentos. Estamos nos aproximando cada diz mais dessa liderança, que hoje é dos Estados Unidos", disse nesta manhã o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Ele deu entrevista à imprensa sobre o estudo "Brasil - Projeções do Agronegócio 2010/11 a 2020/21", divulgado hoje pelo ministério, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O ministro afirmou que o Brasil tem batido sucessivos recordes de produção de alimentos e que isso se deve ao fato de que os preços são remuneradores para o agricultor. "Só tem um jeito de o Brasil não ser protagonista: seria a depressão dos preços agrícolas", disse.

De acordo com o ministro, a questão da produção e acesso mundial de alimentos estará na pauta do encontro do G-20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo) previsto para ocorrer na quarta-feira da próxima semana. "Estamos levando ao G-20, uma posição de solidariedade aos países mais frágeis do ponto de vista da segurança alimentar", disse. O ministro salientou também que outro ponto que será discutido na ocasião é a 'financeirização' das commodities (matérias-primas) agrícolas. "Só há uma maneira de enfrentar volatilidade dos preços: aumento da produção".

Projeções

O ministro lembrou que o resultado apresentado hoje pelo estudo "Brasil - Projeções do Agronegócio" é baseado em dados conservadores. "Não são eufóricos", disse. O levantamento mostra que a expectativa é de que a safra de grãos cresça 23% em uma década, com o incremento de 32,9 milhões de toneladas, para um total de 175,8 milhões de toneladas em 2020/21, considerando as culturas de arroz, feijão, soja, milho e trigo. No ciclo 2010/11, esses grãos representaram produção de 142,9 milhões de toneladas.

"Os números mostram a capacidade brasileira de contribuição para os próximos anos na resolução de um problema da economia mundial, que é enfrentar a fome", disse o ministro. Ele salientou que o Brasil já tem "protagonismo significativo" nesse campo, estando mais perto de se tornar líder mundial na produção de alimentos.

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