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Relatório do FMI vê Brasil do passado, diz BBV

O relatório do Fundo Monetário Internacional sobre fluxos de capitais no semestre tem uma visão defasada da economia brasileira, afirma o BBV Banco. "Parece um texto requentado, escrito há cerca de dois meses, onde se exagera a fragilidade da economia brasileira que, em grande parte, não mais condiz com a realidade", diz o banco. O […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

O relatório do Fundo Monetário Internacional sobre fluxos de capitais no semestre tem uma visão defasada da economia brasileira, afirma o BBV Banco. "Parece um texto requentado, escrito há cerca de dois meses, onde se exagera a fragilidade da economia brasileira que, em grande parte, não mais condiz com a realidade", diz o banco.

O relatório trimestral do FMI comenta a queda de 22% no fluxo de capitais para os países emergentes no primeiro semestre do ano na comparação com o ano anterior. Segundo o fundo, isto ocorreu porque os investidores ficaram mais receosos à risco depois que a economia mundial passou a crescer menos no segundo trimestre do ano e passou-se a questionar a saúde financeiras das grandes empresas americanas e européias.

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Essa aversão a risco teria tido impacto duplo no Brasil: além desse cenário mais seletivo, pesava sobre o país as incertezas sobre as eleições de outubro e a sucessão presidencial. Tudo isso, na avaliação do FMI, traduziu-se na dificuldade de rolagem da dívida privada, o que fez acelerar a volatilidade do câmbio e disparar o risco-país. Havia o medo de o Brasil quebrar às vésperas ou após a troca de governo.

Para o BBV, no entanto, esse cenário de grave crise não só não tornou real como é hoje menos provável e grave do que em junho passado, quando esta mesma análise de agora do Fundo Monetário Internacional era extremamente pertinente.

"Também é fato que houve um forte questionamento da sustentabilidade da dívida pública brasileira, mas que se reduziu substancialmente nas últimas semanas, inclusive após o anúncio do acordo com o próprio FMI no início de agosto e dos exaustivos trabalhos que procuraram mostrar sua sustentabilidade e solvência", diz o relatório diário do BBV.

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