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Preços de medicamentos para hospitais caem 3,47% em janeiro, mostra IPM-H

Além de terem quebrado o padrão sazonal para o período, variando abaixo do costumeiro para os meses de janeiro, os preços dos medicamentos rodaram abaixo da inflação ao consumidor

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Preço dos remédios: a variação foi captada pelo Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Preço dos remédios: a variação foi captada pelo Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Contrariando a sazonalidade, janeiro se mostrou bastante alvissareiro para os dirigentes de hospitais responsáveis pelas compras de remédios. Os preços caíram 3,47%, em média, na comparação com dezembro, quando os medicamentos vendidos aos hospitais ficaram 0,12% mais caros que no mês anterior.

A variação foi captada pelo Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador desenvolvido pela Fipe em parceria com a Bionexo, healthtech líder em soluções digitais para gestão em saúde.

Além de terem quebrado o padrão sazonal para o período, variando abaixo do costumeiro para os meses de janeiro, os preços dos medicamentos rodaram abaixo da inflação ao consumidor. No mês passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou um aumento de 0,53% na medida dos preços.

"A queda do IPM-H em janeiro foi resultado de uma redução relativamente difusa, isto é, foi abrangente e verificada em diversos itens da cesta de medicamentos acompanhados", disse o economista da Fipe Bruno Oliva.

De acordo com o economista, as maiores contribuições para a retração vieram dos itens classificados nas categorias de sistema nervoso, antineoplásicos (quimioterápicos), além de medicamentos atuantes sobre aparelho digestivo e metabolismo.

"O resultado observado está associado, entre outros fatores, à redução dos custos logísticos internacionais, apreciação cambial e o afrouxamento da política da covid zero na China. No caso específico do sistema nervoso, as fortes quedas recentes, ocorridas principalmente desde agosto de 2022 trouxeram os valores próximos aos observados no início da pandemia, reforçando uma tendência de retorno à 'normalidade' nos preços", afirma Oliva.

Janeiro mostra que muitos medicamentos de peso ainda estão compensando os aumentos de preço que ocorreram no último a exemplo da alta registrada fora da sazonalidade em novembro de 2022, de 1,72% nos preços das drogas daratumumabe e tagrisso (oncológicos), dipirona injetável e tramadol, para o sistema nervoso.

Nos 12 meses até janeiro, o IPM-H revela que os preços dos medicamentos passaram a acumular uma queda de 1,85%, resultado inferior à inflação ao consumidor acumulada pelo IPCA, de alta de 5,77%, bem como ao comportamento dos preços da economia apurado pelo IGP-M no mesmo período, de 3,79%.

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