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Posse de Levy na Fazenda é adiada por impasse fiscal

A nova equipe econômica liderada pelo novo ministro da Fazenda deve tomar posse na próxima semana, após baixar a poeira da batalha para afrouxar metas fiscais

Joaquim Levy, ministro da Fazenda: Levy deve assumir após a conclusão da votação da mudança orçamentária (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 17h56.

Brasília - A nova equipe econômica, liderada por Joaquim Levy no Ministério da Fazenda , deve tomar posse na próxima semana, depois de baixar a poeira da batalha da presidente Dilma Rousseff para afrouxar as metas fiscais deste ano, disse uma fonte do governo nesta quinta-feira.

Após uma extensa votação, o Congresso aprovou o projeto que amplia os descontos da meta de superávit primário, na madrugada desta quinta-feira, apesar das inúmeras manobras da oposição, que explorou à exaustão os instrumentos regimentais para alongar a sessão. No entanto, ainda falta analisar uma última emenda da oposição, que deve ser votada em sessão na próxima terça-feira.

A demora na aprovação atrasou a posse do novo ministro da Fazenda devido à necessidade de protegê-lo de ações legais e políticas por não atingir a meta fiscal.

Levy deve assumir após a conclusão da votação da mudança orçamentária para "evitar um problema legal", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.

A nova equipe, que inclui Nelson Barbosa como ministro do Planejamento, poderia assumir na quinta-feira ou sexta-feira da próxima semana, disse a fonte, e o restante da equipe assumiria em 1º de janeiro, quando começa o segundo mandato da presidente Dilma.

Levy está trabalhando de um escritório no Palácio do Planalto em planos para aumentar as receitas fiscais que incluem um mix de aumento de impostos e eliminação de desonerações, segundo a fonte.

São Paulo - Joaquim Levy, o "mãos de tesoura", terá muitas missões à frente do Ministério da Fazenda , onde foi confirmado hoje pelo Planalto. Entre elas estão equilibrar as contas públicas, recuperar a credibilidade do governo, segurar a inflação e retomar o crescimento. Sua trajetória inclui passagens pelo setor público - como secretário do Tesouro de Lula entre 2003 e 2006 e das Finanças do Rio de Janeiro entre 2007 e 2010 - e pelo setor privado - como diretor do Bradesco , cargo que está deixando. Até poucos meses atrás, Levy tecia críticas ao governo do qual vai participar. Veja 13 frases que revelam mais do seu pensamento, alinhado com a tradição liberal, e faça o teste com Armínio Fraga para identificar quem falou o que:
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